A data de hoje, 28 de julho, registra a 19ª edição da Missa do Cangaço, em memória ao 78º da morte de Virgulino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como Lampião.

O maior evento cultural da região da Caatinga que atrai anualmente diversos turistas de várias partes do Brasil e do exterior é celebrado no Monumento Natural Grota do Angico – unidade de conservação que é localizada na divisa dos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, Sertão do Estado.

Morte de Lampião

A esposa do Lampião, Maria Bonita, bem como o bando que acompanhava o Rei do Cangaço, acampou na fazenda Angicos, Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas na manhã do dia seguinte, dia 28 de julho, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra.

Legado

Nascido na antiga cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no estado de Pernambuco, no dia 04 de junho de 1898, Lampião deixou viva a memória do cangaço que persiste até os dias de hoje nos gestos e na fala do homem do sertão.

Cultura, História e Meio Ambiente

No ano de 2007, o Governo de Sergipe criou a Unidade de Conservação de Proteção Integral- Monumento Natural Grota do Angico (MONA). Na área, desde a sua criação, dezenas de pesquisas científicas e atividades de sensibilização ambiental são realizadas.

O Monumento Natural Grota do Angico é uma área que resguarda não só as belezas cênicas das diferentes fisionomias da Caatinga e sua biodiversidade incrível, mas também, preserva a identidade dos sertanejos na medida em que protege o local considerado como patrimônio histórico-cultural do nosso estado, por ocorrência da vida e morte de Lampião, Maria Bonita, e o seu bando.

Por Stephanie Macêdo – Agência de Notícias da Alese

Foto: Divulgação