Em Sergipe o número de matadouros chega a 46 unidades, entre privados e de prefeituras. Desse total, 26 matadouros estão fechados.Para minimizar os impactos trazidos pelo fechamentos e promover celeridade nos procedimentos legais, um clamor social dos marchantes foi promovido na Casa Legislativa de Sergipe através de uma Sessão Especial – promovida pelo deputado Georgeo Passos, da REDE.
Diante da grande manifestação dos marchantes e feirantes que ocorreu na Casa, o deputado Estadual Zezinho Macêdo do PODE, ressaltou que o fechamento do matadouro é preocupante. “Um assunto importante deve ser levado a efeito aqui. Primeiro, a vida das pessoas. Tenho muitos compadres e comadres ligadas ao abate do gado, é o do que sobrevivem. Entretanto, a vida é pública e às leis devem ser cumpridas. Os abatedouros são dos municípios e que portanto são esses municípios que devem atuar e deliberar sobre os abatedouros. Alguns casos de abatedouros fechados foi por determinação legal, e outros cados, por determinação dos próprios prefeitos. Esse é um fato que deve ser levado em consideração”, pontou o deputado.
Sugestão
O deputado fez uma sugestão durante sua exposição na tribuna, considerou a criação de uma cooperativa entre os marchantes como uma solução viável para diminuir exigências e contornos solicitados pelo Ministério Público e órgãos de licenciamento. “Estive em Capela e lá naquele município os marchantes se uniram coletivamente e abriram uma cooperativa. Através de um instrumento legal de comodato eles se organizaram num cooperativa de produtores. É uma opção para se levar em conta”, sugeriu o parlamentar.
Por Stephanie Macêdo – Rede Alese
Foto: Arquivo Alese