A deputada Maria Mendonça (PP) apelou hoje (11), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) disponibilize os kits para que os caminhoneiros possam ser submetidos ao exame toxicológico. “Os condutores de veículos pesados não estão conseguindo renovar ou retirar a habilitação, porque os estabelecimentos credenciados não estão tendo esse kit”, reclamou.
Maria pediu que a direção do Detran resolva essa questão para que não haja prejuízo à população, pois os exames servem para a detecção do consumo de drogas. “A maioria das clínicas e laboratórios credenciados não está conseguindo realizar o exame por falta desses kits. Isso impede que os condutores das categorias C, D e E possam cumprir a exigência para ter acesso à sua habilitação”, observou a deputada, lembrando que em Sergipe existem 17 pontos onde podem ser realizados os exames, nove deles em Aracaju.
Protesto – Ela aproveitou para protestar que, apesar de Itabaiana ser considerada a capital nacional do caminhão, por Decreto presidencial, o município não dispõe, sequer, de um estabelecimento credenciado para proceder os exames. “Não é justo. Enquanto municípios pequenos têm clínica ou laboratório credenciado, Itabaiana, quem tem 6 mil caminhões, não tem um sequer. Fica aqui o meu apelo para que a direção do Detran providencie os kits, e o meu protesto para que se credencie uma unidade em Itabaiana para que lá, os motoristas de veículos pesados possam fazer o seu exame toxicológico.
A exigência foi instituída pela Resolução 517/2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e passou a vigorar no último dia 2 de março, obrigando motoristas de caminhões, ônibus e vans a apresentarem exames toxicológicos de larga janela de detecção, juntamente com os demais exames médicos obrigatórios, como condição para obter ou renovar a carteira de habilitação nas categorias C, D e E. Os exames deverão ser realizados a partir de amostras de queratina (cabelo, pelos ou unhas) colhidos em clínicas de medicina de trânsito ou em laboratórios clínicos.
Por Ascom Parlamentar Dep. Maria Mendonça – Kátia Santana