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Manuel Marcos defende combate à mortalidade materna e desigualdades sociais

Durante a Sessão Plenária desta quarta-feira (28), o deputado Manuel Marcos (PSD) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para abordar o “Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher”, celebrado hoje. Em seu discurso, o parlamentar fez reflexões profundas sobre a realidade da saúde pública feminina no Brasil, com foco na mortalidade materna, desigualdade racial e social, e criticou a priorização de pautas como a criação da Loteria Estadual em detrimento de políticas públicas essenciais.

Ao iniciar sua fala, o deputado relembrou a origem da data, estabelecida em 1984 durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado na Holanda. O evento foi marcado por denúncias de violações aos direitos reprodutivos e pelo crescimento alarmante das mortes maternas.

“A mortalidade materna é quando uma mulher engravida e perde a sua vida, ou muitas vezes, ela e o bebê. Precisamos enxergar a saúde como um direito humano, com acesso universal, gratuito e com foco nas especificidades do corpo feminino.”

O parlamentar também abordou temas como a violência obstétrica, classificando-a como prática abusiva e desumana que precisa ser eliminada dos serviços de saúde. Ele ressaltou a necessidade de ampliar o acesso à saúde sexual e reprodutiva, educação sobre anticoncepcionais, prevenção e tratamento de doenças como câncer de mama, câncer do colo do útero, endometriose e os cuidados na menopausa e saúde mental da mulher.

“O acúmulo de funções: trabalho, casa, maternidade, impacta a saúde mental da mulher. E quando falamos de interseccionalidade, sabemos que mulheres negras, indígenas e periféricas enfrentam desafios ainda maiores.”

Um dos trechos mais emocionantes do discurso foi quando o deputado compartilhou o que o motivou a seguir a especialidade de ginecologia e obstetrícia: a brutal desigualdade racial nos índices de mortalidade materna.

“De cada 100 mil partos, morrem 46 mulheres brancas. No caso de mulheres negras, esse número salta para 100. Isso me impactou profundamente. Por quê? É quase o dobro! Isso é reflexo da desigualdade social e do racismo estrutural.”

Aparte de Linda Brasil

Deputada Linda Brasil

A deputada Linda Brasil (PSol) fez um aparte reforçando a importância da interseccionalidade e da luta contra as desigualdades sociais no combate à mortalidade materna.

“O senhor trouxe algo fundamental: a interseccionalidade. Mulheres negras são as mais afetadas pela mortalidade materna devido à desigualdade social. Em vez de criar loterias, deveríamos instituir programas que realmente reduzam essas desigualdades.”

Críticas à priorização de pautas não urgentes

O deputado criticou o foco em projetos como a criação da Loteria Estadual, enquanto o país enfrenta indicadores preocupantes na educação e saúde pública.

“Estamos em um país com um dos piores índices de educação do mundo, e nos preocupamos com jogatina, com loteria? Isso é um atraso. Parece que ainda vivemos no Brasil colônia.”

Defesa do pré-natal qualificado

Manuel também propôs que os municípios invistam em programas de pré-natal com profissionais capacitados, como medida central para combater a mortalidade materna.

“A gravidez não começa após a fecundação. Ela deve ser planejada, pensada. E para isso, é necessário orientação e acesso à saúde. Não é fingir que mandou um profissional. É garantir, de fato, uma assistência competente.”

Encerrando seu pronunciamento, Manuel Marcos lembrou de sua juventude em Santo Amaro e voltou a criticar as loterias como solução para a pobreza.

“Na minha infância, jogávamos ‘Pio’ no Natal, achando que iríamos ganhar uns centavos. Essa ilusão continua com as loterias, enganando a população. A transformação vem com educação e trabalho, não com sorte.”

 

Fotos: Jadilson Simões / Agência de Notícias Alese

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