A maioria do eleitorado brasileiro são mulheres e representam 52,5% dos votos. Em Sergipe, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) exatas 832.878 mulheres estão aptas a votarem, o que representa 52,8% contra um total de 744.180 dos homens.

Decidida e com a visão que as mulheres não são mais discriminadas e estão por cima de qualquer atitude política no país, a técnica de enfermagem, Márcia Rejane dos Santos, confiante, relatou que se todas tiverem conhecimento da história repressora em relação à mulher no Brasil, vão dar uma resposta positiva ao Brasil. “Nós iremos decidir quem vai ser nosso presidente e governador”, colocou.

A advogada Luana Cavalcante espera para o pleito de 2018 seja de renovação, projetos e atenção básica para a população. “Somos maioria e acredito que podemos mudar o rumo do Brasil. Somos mães de famílias e a maioria do eleitorado, com isso, estamos com o poder nas mãos e que a política venha com bastantes mudanças e melhorias, principalmente, para as mulheres”, frisou.

A técnica de enfermagem Tatiane Costa, 28 anos, continua esperançosa apesar de achar que os nomes que estão na rua não representarem renovação. “Todos pregam a mudança e nada muda! Espero que eles tenham consciência e que realmente tomem uma atitude e tragam a mudança que o povo precisa”.

De acordo com o cientista político, Eduardo Macedo, os partidos políticos perderam por completo a representatividade. As coligações formadas demonstram claramente que não existe viés ou ideologia que possa apresentar um diferencial ou uma alternativa para o caos atual.

“A iniciar pela divulgação de pesquisas confusas e sem respeitar a legislação eleitoral. A todo o momento, existe uma mobilidade de números e de posições que, supostamente, resultaram de pesquisas junto ao eleitor. Depois, a absoluta inconsistência de propostas apresentadas no horário da propaganda eleitoral”, analisou.

Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese

Foto: janusecleliacezar.com.br