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Luciano Pimentel diz que fundo eleitoral deve ser usado contra o coronavírus

FOTO: JADILSON SIMÕES

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

O deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) tem defendido com insistência que o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), de cerca de R$ 2 bilhões, seja destinado em sua integralidade para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus. Sobre um possível adiamento das eleições municipais, previstas para outubro, Luciano avalia que ainda é cedo, mas acredita que, a depender das consequências da pandemia no País, o adiamento pode ser inevitável.

O deputado registrou o entendimento da juíza Frana Elizabeth Mendes, da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que determinou prazo de quatro dias para os chefes dos Poderes Executivo e Legislativo deliberarem sobre o uso do Fundo. “Infelizmente nós já estamos vivendo em um momento de perdas, algo muito dolorido para as famílias brasileiras, por conta dessa pandemia. Mas um pouco mais adiante teremos outro momento dolorido: um cenário trágico da nossa economia”.

Luciano Pimentel defende ainda que não justifica destinar R$ 2 bilhões paras as eleições, com a necessidade de recursos para salvar vidas infectadas pelo coronavírus. “Já existe o fundo partidário e agora esse fundo eleitoral para as eleições. Estamos vendo os gestores com dificuldades financeiras para combater esse vírus. E vamos gastar R$ 2 bilhões em eleição? Não tem sentido, ainda mais por esse momento crítico que estamos vivendo”.

O deputado foi bem incisivo em defender a aplicação do fundo eleitoral no combate ao coronavírus e se manifestou contra o uso na eleição. “O Brasil não aguenta isso! Esse fundo foi criado com outro objetivo, de facilitar o acesso aos cargos públicos, de democratizar isso, mas o que vemos são os donos dos partidos controlando quem tem direito ou não ao fundo. É um trunfo e uma forma de preservação da situação daqueles dirigentes e não da sociedade como um todo”.

Questionado sobre um possível adiamento das eleições, o deputado é mais comedido. “Acho que ainda é um pouco cedo para a gente chegar a uma decisão dessas. Se Deus quiser, logo esta pandemia estará controlada e aí assim nós vamos avaliar. É evidente que se a gente chegar a um extremo como Itália e Espanha, com tantos infectados, acho que não teremos condições de realizar uma eleição este ano e o adiamento seria inevitável, não teria sentido. Vamos aguardar mais um pouco, acompanhar os desdobramentos”.

Foto: Jadílson Simões

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