Por Habacuque Villacorte
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luciano Bispo (MDB), foi entrevistado, na manhã dessa terça-feira (11), na FAN FM de Aracaju, pelo radialista Narcizo Machado, quando falou sobre diversos aspectos relacionados ao parlamento, dentre eles sobre a proposta de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) proposta por deputados da oposição para investigar o governo do Estado na aplicação dos recursos destinados para o combate à Covid-19.
Como presidente da Alese, Luciano explicou que precisa se manter dentro da neutralidade, mas que continua aguardando o requerimento com as assinaturas necessárias para a instalação da CPI. “Vejo esse assunto (CPI) com a mais absoluta normalidade. Não temos problemas com isso. Se precisar, se o requerimento chegar, com as oito assinaturas, nós teremos a CPI; e se não chegar nós seguiremos o nosso trabalho do mesmo jeito”.
Provocado pelo apresentador sobre a necessidade da CPI, Luciano Bispo disse apenas que respeita o trabalho da bancada de oposição e que não faz objeções, mas ressaltou que “eu não vejo motivação para se instalar uma CPI. Não tenho conhecimento de uma denúncia concreta, mas como presidente do Poder, sigo esperando o requerimento. A oposição está no seu direito”, disse, respondendo ainda que ele, Luciano, não assina o pedido de CPI.
Vacinação
Pauta recorrente em suas entrevistas, Luciano Bispo voltou a defender a vacinação em massa para “ontem” em todo o País. Ele reconhece que faltou planejamento ao governo federal no ano passado, mas entende que o foco do momento tem que ser a “imunização de rebanho”, para proteger a população e sua totalidade.
Luciano também enalteceu a postura do governador Belivaldo Chagas (PSD) a frente da pandemia. “Belivaldo age mais com a razão do que com o coração. Eu, sentado no lugar dele, talvez não acertasse tanto. Diferente do que dizem por aí, nosso governador ouve muito a ciência, o Comitê que ele se reúne. Também já vejo melhora na imunização pelos prefeitos. Alguns problemas foram corrigidos. O que falta é vacina! Se chegar o imunizante, logo ele é transferido e a população é vacinada”.
Fotos: Neu Fontes