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Linda Brasil manifesta apoio às reivindicações de servidores da UFS

A greve das Técnicas e Técnicos-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Sergipe definida em Assembleia geral da categoria na última terça-feira (12), foi tema de discurso na Sessão Plenária desta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) pela deputada Linda Brasil (PSOL).

“O Sintufs (Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFS) aprovou entrar em greve a partir de amanhã, dia 14 de maio, em defesa da reestruturação da carreira da categoria, que não acompanha as atuais demandas e desafios enfrentados pelos profissionais. A reivindicação da reestruturação se intensifica diante da distância cada vez maior da aposentadoria e da aparente disparidade do Governo Federal que alega falta de recursos, enquanto promoveu a reestruturação de outras nove carreiras”, observa.

A deputada disse que a categoria também reivindica a reposição salarial anual para as servidoras e servidores do serviço federal. “A falta da reposição gera desigualdade dos trabalhadores e trabalhadoras sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quero demonstrar aqui meu apoio à categoria e empenho na luta para que a carreira seja reestruturada”, complementa.

Violência contra as mulheres

Linda Brasil também falou na Sessão Plenária desta quarta-feira (13), sobre a necessidade de combater a violência contra as mulheres. “É muito complicado e muito estranho que no mês de março, que é de luta a favor dos direitos das mulheres e contra a violência, tenham sido registrados dois casos de grande repercussão, envolvendo dois servidores do alto escalão do Governo do Estado e o governo fique em silêncio. Foi solicitado o afastamento de um secretário, mas não se sabe se é exoneração. O Governo do Estado tem que dar exemplo no combate à violência contra as mulheres. Ontem a secretária de Estado de Política para as Mulheres, Danielle Garcia esteve aqui apresentando algumas ações, mas essas ações devem ser efetivadas”, entende.

A parlamentar lamentou que denúncias de violência contra a ex-esposa de um secretário de estado tenham sido feitas em novembro e sido divulgadas somente esta semana pela Imprensa. “Se não fosse os jornalistas que denunciassem, provavelmente este caso estaria sem uma repercussão e sem o Governo do Estado fazer nada. Então, para combater a violência contra as mulheres, o estado precisa dar exemplo e não ficar em silêncio, sem informar se houve afastamento do secretário, se são férias ou exoneração como aconteceu com o outro servidor. É importante fazer essas reflexões e que esta Casa aprove uma lei em que agressores às mulheres e às meninas não tenham o direito de assumir cargos públicos”, destaca falando ainda sobre as mulheres encarceradas, diante da dificuldade de se fazer, segundo ela, um debate.

“De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, atualmente Sergipe tem 2012 mulheres encarceradas no único presídio existente no estado. Eu já fiz algumas ações e a agente sabe que são mulheres vítimas do machismo, da misoginia; são usadas pelos seus esposos como também são eles que acabam cometendo feminicídio e muitas delas não tem o atendimento tanto para a ressocialização e em relação aos direitos básicos, como exames de prevenção à saúde e uma simples consulta odontológica”, lamenta.

Foto: Joel Luiz/Alese

 

 

 

 

 

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