Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese
A deputada Linda Brasil (Psol) subiu à tribuna, nesta terça-feira, 2, para lamentar a situação do trabalho em Sergipe. Ela destacou dados que mostram, além do desemprego, o baixo nível de qualidade oferecida aos trabalhadores. Nesta segunda-feira, primeiro de maio, foi celebrado o Dia do Trabalhador.
A parlamentar falou sobre “um aumento vertiginoso do desemprego, da informalidade, da precarização e da chamada uberização em Sergipe”. O observatório de Sergipe, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio, constatou que no quarto semestre de 2022 o desemprego estava em torno de 11,9%.
“É importante mencionar que a classe trabalhadora sergipana é hoje uma classe muito diversa composta desde trabalhadores formais e servidores públicos até milhares de pessoas que sobrevivem de bicos e que se reivindicam autônomas e microempreendedoras quando são, na verdade, vítimas de um sistema neoliberal que força as pessoas a trabalharem de forma precária em jornada de trabalho extenuantes e, na maioria das vezes, sem garantia de uma aposentadoria futura”, afirmou.
Ela disse que existem condenações trabalhistas de empresas terceirizadas por não pagarem indenização rescisória. A deputada ainda lembrou que há a formação de parcerias entre o poder público e empresas privadas.
Linda Brasil apontou a desigualdade trabalhistas entre homens e mulheres. “Vale reforçar também o lugar que se destinam para as mulheres, todas tem em comum os piores postos de trabalho, com a pior remuneração”.
As declarações ocorreram durante o grande expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe.
Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese