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Linda Brasil alerta sobre necessidade de geração de emprego e renda

Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese

A deputada Linda Brasil (Psol), subiu à Tribuna, nesta quinta-feira (10), para falar sobre a contratação de trabalhadores para o serviço público no Estado. Ela falou que recebe, diariamente, visita de pessoas que pedem indicação para emprego em empresas que prestam serviço terceirizado para os órgãos públicos.

A parlamentar alertou que não faz este tipo de indicação por entender que não é desta forma que devem ser compostas as equipes nos setores das prefeituras e Governo do Estado. Linda Brasil destacou a necessidade de fiscalização a respeito destas contratações.

“Essa relação promiscua entre o setor público e privado enfraquece as estruturas do Estado e do funcionalismo público porque usa toda a estrutura pública para interesses privados. O que a população precisa é de políticas de geração de renda e emprego digno, formal, com carteira assinada e todos os direitos trabalhistas garantidos. Precisamos cobrar do Governo do Estado que as leis orçamentarias, que serão votadas ainda esse ano, garantam contratação por meio de concurso público, o pagamento do piso salarial das categorias, e o reajuste anual para fortalecer os setores públicos, principalmente os essenciais como saúde e educação”, afirmou.

Ela disse que é sua obrigação, assim como de todos os parlamentares, garantir que haja condição de empregabilidade para todos os cidadãos. A deputada contou que muitos pediram carta de recomendação por exigência das empresas que prestam serviços terceirizado aos órgãos públicos.

As declarações ocorreram durante o Grande Expediente da Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese).

Marcha das Margaridas

Linda Brasil falou também sobre a Marcha das Margaridas, evento que será realizado nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília. Ela informou que enviou ofício para Secretaria Geral da Presidência da República; para a Presidência da Alese; bem como para Secretaria de Estado de Previdência Social e Cidadania, apelando que fosse garantido apoio logístico às mulheres que estão se organizando para participar, mas não obteve resposta.

“Essa semana recebi a triste informação de que 50% das mulheres de movimentos sociais de Sergipe vão ficar de fora da 7ª Marcha das Margaridas por falta de transporte. As mulheres denunciam que após acenar positivamente na última segunda-feira, o Governo do Estado declinou e informou que não tem como viabilizar os ônibus. Enfim, as mulheres mais uma vez ficam desamparadas”, falou.

Ela citou a criação da Secretaria Especial da Mulher e lembrou que o órgão não tem recursos disponíveis. A expectativa do evento é reunir mais de 100 mil mulheres na capital federal.

Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

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