A Lei nº 1140, sancionada em 20 de abril de 1880, ato jurídico que eleva a Vila de Lagarto à condição de cidade. A história revela que a sede do município é uma das mais antigas povoações do Estado, sendo a terceira vila criada na capitania sergipense, cuja colonização já estava no território em 1596. Estabeleceram-se na região, por conta das cartas de sesmarias, em maio do mesmo ano, Domingos Fernandes Nobre, Antônio Gonçalves de Santana e Gaspar de Menezes.
A colonização das terras de Lagarto aconteceu no século XVIII, após a chegada de um novo grupo de colonos, o que deu origem às fazendas de gado e aos engenhos. Alguns historiadores defendem a tese de que Lagarto nascera no povoado Santo Antônio, distante seis quilômetros da atual sede do município, onde ainda existe o marco inicial erguido próximo à capela que leva o nome do povoado. Contam, ainda, que os habitantes da época saíram desta localidade por conta de um surto de varíola que vitimou muitos moradores, e se instalaram onde hoje se encontra o centro da cidade. Duas versões conduzem ao nome do município: a existência de uma pedra em forma de lacertílio, encontrada às proximidades de um riacho; e o registro de um brasão com a marca de um lagarto, deixado por uma família de nobres portugueses.
Berço de intelectuais renomados como Sílvio Romero, Laudelino Freire, Aníbal Freire, Abelardo Romero Dantas e Luiz Antônio Barreto, dentre tantos outros personagens que engrandecem a sua história e envaidece sua gente, a exemplo dos imortais integrantes da Academia Lagartense de Letras e seus respectivos patronos. Da sua prole destacam-se nomes do seu atual cenário intelectual sergipano e nacional, com ênfase para as pesquisadoras Aglaé d’Ávila Fontes e Beatriz Góis Dantas, para o poeta Assuero Cardoso e para o historiador Claudefranklin Monteiro.
Fonte: Blog História e Cultura de Lagarto e Wikipedia
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