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Kitty Lima lança campanha ‘Festa Sem Abuso’ em alusão ao combate a violência contra mulheres no carnaval

A deputada estadual Kitty Lima (Rede) lançou na manhã desta quarta-feira, 27, a campanha “Festa Sem Abuso” em alusão ao Projeto de Lei protocolado pela própria parlamentar na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) que obriga organizadores de festas a divulgarem mensagens educativas antes e durante o evento com o objetivo de combater a violência contra a mulher, crianças e adolescentes.

O PL foi apresentado pela deputada aos demais parlamentares durante seu pronunciamento na Casa e, na oportunidade, Kitty lançou a campanha “Festa Sem Abuso” que terá sua primeira ação durante o Rasgadinho, que acontece no próximo sábado, 02.

“Estarei pessoalmente no Rasgadinho para divulgar o projeto de lei e levar conscientização aos foliões de que não precisa cometer violência contra a mulher para se divertir. Vamos distribuir plaquinhas com dizeres que reforçam o combate à violência física, sexual e psicológica contra mulheres, crianças e adolescentes durante esse período de festa. Será um dia para brincarmos o carnaval com muito respeito, acima de tudo”, disse Kitty.

De acordo com o PL, organizadores de festas com público superior a 1.500 pessoas serão obrigados a veicular propagandas contra a violência à mulher e o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, com menção do Disque-Denúncia 180 e 100 em telões eequipamentos similares dos shows.

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2017 foram registrados mais de 60 mil casos de estupro, e levando em consideração a taxa de sub-notificação para crimes desta natureza, os números superam 500 mil casos por ano no país. Em Sergipe a média de homicídios com vítimas mulheres possui média maior que a registrada no Brasil, com 5,9 mortes a cada 100 mil habitantes.

“Esses são números preocupantes que precisam ser combatidos agora, neste momento. São casos com base no machismo e no sentimento de posse em relação ao corpo da mulher, por isso esse projeto contempla uma demanda urgente da sociedade em comunicar, em especial, nos momentos de entretenimento a respeito desse tipo de crime e quais os canais de denúncia. Não podemos ser omisso a essa cultura machista, nós mulheres precisamos ser respeitadas”, pontuou Kitty.

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