A deputada estadual Kitty Lima (Rede) recebeu na manhã desta terça-feira, 12, a Medalha Quintina Diniz, uma honraria entregue em sessão especial pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) às novas parlamentares da Casa e às delegadas titulares nas Delegacias da Mulher do Estado de Sergipe. A condecoração é uma homenagem à primeira deputada estadual de Sergipe, nascida em Laranjeiras e falecida em Aracaju no dia 22 de julho de 1942.
Para a parlamentar, a honraria é um reconhecimento à atuação feminina que ocupa espaços estratégicos na política e na Segurança Pública de Sergipe na luta pela equidade de gênero e combate à violência contra a mulher.
“É uma honra poder ser prestigiada com uma medalha que leva o nome da nossa primeira deputada estadual por Sergipe, uma mulher que viveu à frente do seu tempo na luta pelos direitos da mulher e mostrando que o nosso espaço é aquele onde queremos estar. Essa homenagem mostra a nossa grande responsabilidade em defendermos as nossas mulheres e posso garantir que estou preparada para representar as sergipanas nessa nossa luta diária pela equidade”, comemorou Kitty, que reforçou o discurso para ações que venham a reduzir o feminicídio.
“Temos taxas assustadoras de violência contra a mulher e de feminicídio e precisamos adotar posturas mais eficazes para frear o surgimento de novos casos. Para se ter uma ideia, 12 mulheres são vítimas de feminicídio todos os dias no Brasil. Esse é um número alarmante que mostra a necessidade urgente de leis mais severas contra os agressores e uma política mais eficaz de proteção às mulheres que são vítimas da violência e que denunciam seus agressores, já que muitas vezes as medidas protetivas acabam não surtindo efeito e a mulher continua sendo alvo da violência física e psicológica do seu agressor”, pontuou.
Antes da entrega da honraria houve ainda a apresentação da palestra “Promoção da Equidade de Gênero”, proferida pela diretora Geral do Senado Federal, Ilana Trombka, um momento importante de conscientização para o combate diário a fim de reduzir a desigualdade de gênero em todos os seus aspectos.
“Sabemos que a mulher ainda é bastante desvalorizada em seu ambiente de trabalho, por exemplo. É comum nós recebermos remunerações menores do que os homens para exercermos a mesma função, ou não sermos contratadas porque temos filhos ou pelo simples fator biológico em sermos mulheres. Isso tem que mudar e eu estou empenhada para isso”, finalizou Kitty Lima.
Foto e Texto: Assessor de imprensa