Durante a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nesta quinta-feira (16), a deputada Kitty Lima (Cidadania) fez uso da tribuna para saudar os visitantes presentes no plenário, entre eles atletas e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A parlamentar também comentou sobre a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e manifestou preocupação com recentes casos de maus-tratos a animais registrados no estado.
Presença dos profissionais do Samu marcou a Sessão Plenária
“Quero parabenizar os atletas e saudar todos os presentes, inclusive o pessoal do Samu. Hoje é um dia importante para tratarmos de temas como a LOA e o reajuste que consolida e altera a Lei 9.601/2025. Estamos à disposição de todos”, afirmou.
Ao destacar a relevância da votação da LOA, Kitty Lima ressaltou o caráter participativo do processo e a destinação de recursos para diversas áreas, incluindo a proteção animal. “São quase 20 bilhões de reais previstos na lei orçamentária, construída de forma participativa, com 1.400 propostas enviadas por meio do programa “Sergipe Participativo”. Na causa animal, que é a causa do meu coração, foram destinados mais de 5 milhões de reais. Estamos empolgados e empenhados em fazer acontecer”, declarou.
A deputada, no entanto, expressou indignação com episódios recentes de violência contra animais em municípios sergipanos. “Em pouco tempo, recebi várias notificações de crimes bárbaros. Em Carmópolis, por exemplo, cavalos foram esfaqueados, com órgãos internos expostos, num nível de crueldade absurdo”, relatou.
Kitty Lima informou que está acompanhando os casos junto ao delegado Eurico Nascimento e reforçou o compromisso de buscar justiça. “Não posso detalhar as investigações para não atrapalhar, mas estamos acompanhando de perto. Quem é capaz de cometer esse tipo de ato contra um animal indefeso representa perigo para toda a sociedade. Pode fazer com qualquer um de nós, com um filho, com um vizinho. Precisamos de firmeza e de punição exemplar”, enfatizou.
A parlamentar lamentou a recorrência desses episódios em Sergipe e reforçou a necessidade de vigilância e de atuação efetiva das autoridades. “Infelizmente, temos visto casos cada vez mais bárbaros. Não se trata apenas de acorrentamento ou negligência, estamos falando de crueldade extrema, de esfaquear animais e arrancar vísceras. Isso precisa ser investigado com rigor, e continuaremos cobrando respostas”, concluiu.
Foto: Joel Luiz / Agência de Notícias Alese
