Por Assessoria Parlamentar

A criação de políticas públicas que promovam a redução do impacto do descarte irregular de materiais no meio ambiente tem sido pauta recorrente da deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), desde seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). No legislativo municipal, a então vereadora conseguiu aprovar o PL dos Canudos, texto que foi sancionado na última terça-feira, 11, pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

O ato foi bastante comemorado pela parlamentar que enxerga na recente lei o pontapé inicial para conscientização da população para a redução de consumo e uso de materiais plásticos.

“Estou muito feliz porque esse é o primeiro passo para que a gente mude de atitude e evolua enquanto sociedade a partir da diminuição do uso do plásticos em nosso dia-a-dia. Quero agradecer ao prefeito Edvaldo Nogueira pela sanção da lei, uma luta do meu mandato enquanto vereadora em relação a proteção do meio ambiente, e que travo agora na Alese com abrangência em todo o estado”, disse a deputada.

“Essa foi mais uma vitória que nos dá ainda mais gás para continuarmos trabalhando de forma ética, promovendo o diálogo e sempre respeitando nosso ecossistema”, completou.

Otimista com o andamento das demandas  ambientais, Kitty Lima torce agora para que o PL do IPTU Verde, também de sua autoria, seja aprovado e sancionado o mais rápido possível.

“Nossa próxima luta será a aprovação do PL do IPTU Verde, que já conversei com o prefeito Edvaldo Nogueira sobre a importância dessa lei para o nosso meio ambiente e também os contribuintes”, revelou.

Lei dos Canudos

De acordo com a lei, os estabelecimentos comerciais em Aracaju poderão substituir os canudos plásticos por canudos de papel reciclável, comestível ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes hermeticamente fechados feitos do mesmo material ou semelhante. Em caso de descumprimento da lei, o estabelecimento receberá uma autuação de advertência, e em persistência da irregularidade, será aplicada multa de até R$ 5 mil e o proprietário pode ter ainda que fechá-lo até a adequação das normas legais.

“Essa lei foi pensada justamente para preservarmos o nosso ecossistema e também a vida animal. A quantidade de plástico que é jogada nos oceanos coloca em risco inúmeros animais marinhos que não sabem diferenciar esses materiais de alimentos orgânicos, e assim acabam morrendo devido a alta ingestão de plásticos”, explicou Kitty.

O popular canudinho de plástico representa 4% de todo o lixo plástico no mundo e, por não ser feito de um material biodegradável, pode levar até mil anos para se decompor no meio ambiente. Além disso, sua produção contribui para o consumo de petróleo, uma fonte de exploração não renovável. Kitty esclareceu ainda que a utilização dos materiais biodegradáveis facilita a decomposição do canudo, uma vez que ela ocorre de forma natural por meio de bactérias e fungos.

“Isso é possível porque esses materiais são renováveis, facilmente substituíveis e podem ser utilizados com tranquilidade, minimizando impactos. Além de já encontrarmos facilmente esse tipo de canudos no mercado, existe uma série de outros modelos que são feitos de materiais comestíveis que podem substituir o tradicional canudo plástico”, revelou.