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Júnior Macarrão fala sobre desafios e planejamentos para Santa Rosa de Lima

Na manhã desta quinta-feira, 22, Luiz Roberto Azevedo Júnior, conhecido por “Júnior Macarrão”, concedeu entrevista ao Alese Notícias. Em pauta, contou que apesar das dificuldades em que se encontra o município, revela estar preparado para assumir o cargo de prefeito do município de Santa Rosa de Lima, a qual foi eleito em outubro deste ano.

Eleito com 64% de votos, o futuro prefeito de Santa Rosa enfatiza que os desafios são muito grandes. Disse ele que, com a fase de transição, foi possível conhecer de perto a realidade atual do município. “Já visitamos diversos órgãos, secretarias, e visualizamos muitas dificuldades. Encontramos os servidores da prefeitura clamando por uma nova administração”, externa ele.

Experiências

Advogado, e ex-diretor do Procon, conta que por cidade não existir defensor público, seu escritório esteve sempre à disposição da população do município. “ Foi um voto de esperança dado pela população. A população clamou para que eu fosse candidato na cidade. Não foi pra sentar numa cadeira, foi para trabalhar pela cidade que fui eleito”, asseverou o eleito.

Sufoco

Financeiramente a situação do município é densa. Dívidas vão desde pagamento de servidores à FGTS, INSS, entre outras obrigações em aberto. “O mês de dezembro ainda não foi pago salários dos servidores da prefeitura em seu total. O sindicato dos trabalhadores entraram com ação judicial, conseguiram que contas da prefeitura fossem bloqueados para esse fim. Não podemos ter recursos por conta desses fatores, certidões negativas. Muito tenso nesses primeiros meses”, abre Júnior o cenário das finanças em Santa Rosa.

Projeto de ação

Júnior Macarrão salienta que a sua gestão priorizará seis secretarias, que em princípio, elaborará ações para os 100 primeiros dias de gestão. “Priorizaremos a saúde, a Educação, a exemplo do Transporte Escolar. Precisamos fazer um planejamento para dar resposta à sociedade. Quanto a questão dos salários dos servidores, a estratégia é enxugar os cargos. Inicialmente exoneraremos os cargos comissionados para manter controle, também, cortar despesas que podem esperar nesses primeiros momentos. E assim, cumprir nossas obrigações de pagamentos aos servidores”, planejou.

Texto e Foto: Agência de Notícias Alese

 

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