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Janeiro Roxo: campanha alerta para preconceito contra hanseníase

Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil registrou 19.219 novos casos de hanseníase. O resultado destes 11 meses já é 5% superior ao total de diagnósticos realizados no mesmo período de 2022.

Neste mês é celebrada a campanha ‘Janeiro Roxo’, que alerta para a doença. O objetivo é informar quais as formas de transmissão para acabar com o preconceito, já que as pessoas que convivem com o problema sofrem com a exclusão social.

A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. Esta eliminação ocorre por meio do espirro, tosse ou fala em caso de contato próximo e prolongado.

É preciso salientar que não existe transmissão da hanseníase pelo abraço, compartilhamentos de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos. Além disso, mesmo as pessoas com muitos bacilos são consideradas fontes de infecção apenas enquanto o tratamento específico não for iniciado.

Os principais sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade, área de pele seca e com falta de suor, com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas, e com perda ou ausência de sensibilidade.

O tratamento requer auxílio médico, por isso é importante procurar um dermatologista assim que perceber os primeiros sintomas. A hanseníase tem cura e este tratamento pode ser feito através do Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita.

Existe também prevenção, que pode ser feita com hábitos saudáveis, a exemplo de alimentação adequada e prática de atividade física, associados a condições básicas de higiene, que contribuem para aumentar a imunidade.

Foto: Divulgação

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