Por Júnior Matos/ Agência de Notícias Alese
Nesta sexta-feira (25), a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (PromuAlese), realizou mais uma ação voltada para a conscientização e enfrentamento à violência contra mulheres. A atividade preventiva ocorreu na praça de eventos do município de Itabaiana, e envolveu estudantes da rede estadual e demais moradores da cidade.
A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo de Sergipe. Também houve palestra sobre a Campanha Agosto Lilás – Mês de Combate à Violência Contra a Mulher e atendimento individual para às mulheres.
De acordo com a Assistente Social da PromuAlese, Marjana Almeida, a ação visa chamar a atenção da população sobre os altos índices de atos criminosos, além da constante renovação de ciclos de violência enfrentados diariamente pelas mulheres. “A expectativa é poder dialogar com as pessoas que compareceram ao evento. Temas sobre os tipos de violência como: verbal, física também foram abordados”, destacou.
Na oportunidade foram distribuídas cartilhas indicando, por exemplo, os locais e canais gratuitos em que o p[ublico vulnerável pode buscar por ajuda; além de impulsionar a divulgação do próprio serviço de Disque 180, e o conteúdo presente na Lei Maria da Penha.
Vereadora do município de Itabaiana, Ivoni Andrade, atualmente assume o cargo de procuradora da Mulher, e destacou a importância do evento desenvolvido pela Alese. “Ações como essa ajudam a aproximar a comunidade de instituições que lutam pela defesa e proteção prévia das mulheres. É importante que este debate aconteça sempre em espaços abertos para que seja cada vez mais vistos e divulgados”, afirmou.
A estudante do Colégio Estadual Murilo Braga, Hannah Costa, de 14 anos, foi uma das participantes do ciclo de palestras sobre a Lei Maria da Penha. “Para mim, o momento foi enriquecedor. É importante conhecer esta Lei tão importante para nós mulheres”. O também estudante colegial, Handriel Peixoto, de 15 anos, declarou que: “com a palestra de hoje, eu aprendi que todos nós temos o dever de monitorar o que acontece em nosso entorno, e, em caso de suspeitas, denunciar o possível ato de violência contra a mulher. Agindo assim, podemos ajudar a salvar vidas.”
Fotos: Jadilson Simões / Agência de Notícias Alese