Por Habacuque Villacorte
O deputado estadual Iran Barbosa (PT) participou da sessão remota da Assembleia Legislativa, na manhã dessa terça-feira (23), para anunciar que vai apresentar uma indicação para que o governo do Estado e as prefeituras da Grande Aracaju possam adquirir uma quantidade de máscaras N95 para que sejam disponibilizadas para os usuários do transporte coletivo.
O petista disse que vem acompanhando as reuniões do governador com o Comitê Científico, mas que avalia como “insustentável” as aglomerações registradas nos ônibus do transporte coletivo e nos terminais de integração. “Dentre as medidas que estão sendo anunciadas, é preciso também termos menos pessoas obrigadas de saírem de suas residências”.
Iran defende que se busque medidas que limitem uma maior circulação de pessoas, mas garantindo através de medidas de assistência a subsistência delas em casa. “O governo federal detém recursos em seu tesouro”. Em seguida, ele defendeu que o poder público possa adquirir uma quantidade de máscaras N95 para que sejam disponibilizadas para os usuários do transporte coletivo.
“A nossa sugestão é no sentido que a PMA e as demais prefeituras da Grande Aracaju, junto com o governo possam adquirir essas máscaras N95 e distribuí-las com os passageiros do transporte coletivo. São medidas já tomadas em outros lugares do Brasil e, para ter a eficácia necessária, podemos fazer com que menos pessoas sejam obrigadas a sair de casa e utilizar o transporte”, defendeu.
Iran reforçou sobre a necessidade se promover medidas de assistência, de maior fiscalização sobre a oferta do transporte coletivo, com horários diferenciados e atendendo as exigências sanitárias no interior dos veículos e nos terminais de integração.
Banese
Na oportunidade o deputado fez um apelo ao governo do Estado e à direção do Banese no sentido que as inscrições para o concurso para efetivo de servidores do Banco, que expirou nessa segunda-feira (22), seja prorrogado. “O início das inscrições se deu no dia 26 de fevereiro, uma sexta-feira, e expirou numa segunda-feira. As pessoas tiveram três semanas apenas, e isso em meio a uma pandemia, ao caos nos serviços de saúde, com muita dificuldade para transitar e manusear documentos. Pedimos que o governo avalie esta possibilidade”.
Foto: Joel Luiz