Por Assessoria Parlamentar
Na manhã desta quinta-feira, 20, representantes do Movimento em Defesa do Piso Salarial do/a Assistente Social e o deputado estadual Iran Barbosa, do PT, estiveram na Secretaria de Estado da Administração (SEAD) para mais uma reunião com o secretário da pasta, Dernival Santos Neto, sobre o Projeto de Lei n° 288/2021, de autoria do parlamentar petista, que busca estabelecer o piso salarial da categoria dos assistentes sociais no âmbito do estado e que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese).
Na reunião, o secretário Dernival Neto apresentaria um estudo do impacto financeiro da implantação do piso dos assistentes sociais na folha de pagamento, o que não foi realizado. O secretário apenas colocou as dificuldades do governo em atender a reivindicação, alegando outras prioridades, como tentar resgatar o Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores públicos estaduais e a continuidade do pagamento de salários dentro do mês, bem como apontou a tramitação de uma lei federal já tratando do piso da categoria, mas ressaltou que o diálogo sobre o assunto continuaria aberto.
Em sua intervenção, o deputado Iran Barbosa lamentou esse entendimento. Ele destacou a importância do trabalho dos assistentes sociais no atendimento à população, especialmente em momentos de crise como o vivido atualmente no país, e reforçou a necessidade de valorização dessa categoria, bastante sacrificada, assim como boa parte dos servidores públicos, pelas políticas de arrocho salarial e de desmonte nas carreiras implementadas no Estado em em vários municípios sergipanos. Ele também deixou evidente que o esvaziamento do PCCV foi uma opção do próprio governo, que preferiu arrochar os salários dos servidores e abandonar qualquer diálogo sobre reajuste w/ou revisão salarial por nove anos.
“O piso salarial que os assistentes sociais estão reivindicando, Projeto de Lei eu, com muito orgulho, sou o proponente, seria um caminho para garantir um mínimo de valorização para esses profissionais, que vivem uma situação bastante difícil em função da falta de uma política salarial que traga dignidade a esses trabalhadores, no Estado e nos municípios. Muitos não abandonaram as suas carreiras porque têm compromisso com o serviço público”, afirmou o deputado, destacando que a categoria tem dados e levantamentos que apontam um impacto mínimo nas contas do Estado, caso o piso estadual seja aprovado e implementado, em função do número pequeno desses profissionais no serviço público estadual.
Foto: Assessoria Parlamentar