Por Habacuque Villacorte
O deputado estadual Iran Barbosa (PT) participou remotamente da Sessão Extraordinária da Assembleia Legislativa, na manhã dessa terça-feira (6), para cobrar do Poder Executivo o projeto de lei discutido e acordado com a categoria dos Peritos Oficiais, reestruturando a carreira desses trabalhadores. Em seguida, o petista também reforçou a necessidade de se apresentar um Plano Estadual para a retomada do ensino presencial nas redes de ensino, pública e privada.
Ao iniciar seu discurso, Iran Barbosa fez um apelo público ao governador pelo envio à AL do PL que versa sobre a reestruturação da carreira dos Peritos Oficiais que já foi discutida e negociada com todos os setores. “Isso já foi aprovado junto à Secretaria de Administração e à Procuradoria, como também com a categoria. Tudo bem redondo, mas que precisa ser concluído, mas se encontra parado na Secretaria-Geral de Governo e os trabalhadores se mobilizaram para pedir uma audiência com o secretário”.
Em seguida, Iran alertou que em Sergipe os Peritos Oficiais são os piores em remuneração do Brasil. “O salário é muito ruim e fica 49% abaixo, se comparando com a média nacional. O impacto disso é de apenas 0,24%, ou seja, não justifica nenhuma negativa a esse pleito. O processo de negociação foi até bem-sucedido, mas não foi concluído. Vou apresentar uma Moção e uma indicação, mas antecipo esse apelo público aqui”, disse, parabenizando o sindicato dos Peritos Oficiais pela luta e mobilização.
Ensino presencial
Iran aproveitou para fazer um alerta sobre a necessidade de o governo do Estado abrir um amplo diálogo e apresentar um Plano Estadual para a retomada do ensino presencial nas redes de ensino, pública e privada. “Esse é um debate que retornou a esta Casa, na semana passada, com o anúncio do Comitê-Científico do Governo. Vivemos uma situação menos assustadora com esse vírus, mas ainda não é tranquila! O processo de vacinação da primeira dose ainda é muito baixo, como também o nível de imunização da comunidade escolar”.
O deputado pontuou que todo mundo quer falar sobre este assunto (volta às aulas), mas defendeu que o governo amplie o diálogo, ouvindo aqueles que fazem a escola. “Tem que ouvir os professores, os sindicatos organizados, os demais trabalhadores da Educação, as entidades estudantis e os representantes de pais e alunos. Esses setores precisam falar! Também não é verdade que os professores foram imunizados. É bem verdade que houve um avanço, mas não se trata de vacinar apenas os professores, mas todos os que fazem a comunidade escolar”.
Foto: Joel Luiz