Por Assessoria Parlamentar
O deputado estadual Iran Barbosa, do PT, participou, na noite da terça-feira, 21, da primeira Audiência Pública para revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) da cidade de Aracaju, que aconteceu no Colégio Estadual Governador Augusto Franco, no Santos Dumont, abrangendo, também, os bairros Soledade, Dom Luciano, José Conrado de Araújo, Cidade Nova, Lamarão e Japãozinho.
Em sua intervenção após a explanação dos técnicos da Prefeitura sobre a minuta do PDDU, que aguarda revisão desde o ano de 2005, Iran Barbosa lembrou que a data de abertura dessas audiências públicas, de forma emblemática, coincidia com o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.
“E um Plano Diretor, para ser bem-sucedido, precisa ter na sua construção a perspectiva da inclusão de todos os cidadãos e cidadãs. Esse é o meu desejo e a minha expectativa em torno dessas audiências públicas”, disse o parlamentar, que já foi vereador da capital e participou de outras tentativas de revisão do PDDU, que acabaram frustradas.
“Essa é a terceira vez que participo de forma ativa de processos de discussão para revisão do Plano Diretor, que está muito atrasado e defasado, e isso não ajuda a população. Ajuda apenas a especulação imobiliária e aqueles que exploram os territórios urbanos em benefício próprio e não da coletividade. Precisamos atualizá-lo com urgência”, disse.
O parlamentar sugeriu, na ocasião, a criação de uma espécie de Coeficiente de Distribuição dos Investimentos Públicos, na perspectiva da implantação daquilo que ele chamou de “Justiça Urbana”, para a implantação de políticas voltadas para todas as áreas urbanas, mas, de forma especial, para as áreas mais desassistidas do município. Para Iran, Aracaju precisa de atenção e tratamento em todos os seus bairros e regiões, não apenas em partes da cidade que são beneficiadas com mais obras, manutenção e equipamentos urbanos.
“Há partes da cidade muito bem servidas, e outras que estão muito aquém daquilo que realmente precisam. É necessário que se tenham critérios para distribuição dos investimentos púbicos para intervenções urbanas que viabilizem o atendimento da municipalidade nas áreas mais carentes da cidade, e não a concentração de investimentos nos bairros que já têm toda uma assistência pública. É preciso que a Justiça Urbana seja praticada”, defendeu.
Foto: Assessoria Parlamentar