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Iran Barbosa lamenta e repudia venda do Polo Carmópolis

Por Assessoria Parlamentar

 

Após a Petrobras  ter anunciado a venda do campo histórico de Carmópolis, em Sergipe, o maior campo de petróleo em terra do país, o deputado estadual Iran Barbosa (PT) repudiou a decisão que desmonta e enfraquece o patrimônio do povo brasileiro e sergipano. Para Iran Barbosa, é preciso que Sergipe proteste e reaja contra mais essa medida entreguista.

Em discurso durante a Sessão Mista da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta terça-feira, 27, o parlamentar se colocou contrário à venda e lamentou que o Brasil esteja abrindo mão de um patrimônio importantíssimo para a soberania e para o desenvolvimento do nosso povo.

Iran alertou que o pacote de venda, denominado Polo Carmópolis, inclui onze concessões de áreas na Bacia Sergipe-Alagoas, quais sejam Carmópolis, Aguilhada, Angelim, Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Castanhal, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho, todas localizadas em Sergipe.

“Estou perplexo com o anúncio feito e já amplamente divulgado da venda do Polo Carmópolis. O campo de Carmópolis é histórico, desde a década de 60 que produz de forma efusiva e está incluído em um pacote de vendas. O campo tem um volume estimado em reserva de 1,7 bilhão de barris de petróleo; é uma das mais antigas áreas em produção da Petrobras; e chegou a ser um dos maiores campos petrolíferos da América Latina”, lamentou.

“O Polo Carmópolis produziu 10 mil barris de óleo por dia e 73 mil metros cúbicos por dia de gás de janeiro a setembro deste ano. A área à venda soma quase três mil poços em operação, 17 estações de tratamento de óleo, uma estação de gás em Carmópolis, 350 quilômetros de gasodutos e oleodutos, as bases administrativas de Carmópolis, Siririzinho e Riachuelo, incluindo, ainda, o Polo Atalaia, que contém o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo), uma unidade de processamento de gás e oleodutos”, acrescentou.

O parlamentar chamou a atenção para o que está sendo divulgado pela estatal, dando conta que a produção do polo ‘atende o mercado interno brasileiro, mas poderá ser oferecido contrato de compra de óleo pela Petrobras em termos a serem informados durante o processo’.

“Ou seja, nós produzimos, desenvolvemos a tecnologia, selecionamos os melhores quadros de trabalhadores para servirem ao povo e agora vai ser colocado à venda, apesar de continuarmos produzindo e abastecendo o mercado interno. Ainda, a estatal vai vender o Polo para depois comprar o petróleo”, disse.

“O patrimônio do povo brasileiro tem sido tratado como uma mercadoria simples. Gostaria de lamentar profundamente a forma pela qual o nosso patrimônio está sendo entregue ao mercado”, refutou Iran Barbosa.

 

Foto: Divulgação

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