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Gualberto critica aprovação da Medida Provisória 871 no Senado

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Francisco Gualberto (PT), ocupou a tribuna na manhã dessa terça-feira (4), para critica a medida provisória, aprovada pelo Senado Federal, que busca coibir fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O petista se somou ao discurso do também deputado Gilmar Carvalho (PSC) e disse que os mais pobres vão sofrer com a medida que agora vai para a sanção da Presidência da República.

A proposta em questão, além de criar um programa de revisão de benefícios previdenciários, exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão aos casos de cumprimento da pena em regime fechado. Se não tivesse sido aprovada nesta segunda, a MP perderia a validade.

Em seu discurso, Gualberto disse que ficou indignado com a votação e aposta em “desfaçatez” nos discursos “para acabar com a sabotagem no INSS”. “Está certíssimo o deputado Gilmar Carvalho! Enquanto falam em combater fraudes, todos nós sabemos que não é isso. Temos dois grupos mais necessitados que vão sofrer fortemente e não apenas porque terão seus benefícios cortados. Mas quem está na fila terão suas perícias afetadas”.

Segundo o petista existe uma programação do governo federal com uma meta a ser alcançada do ponto de vista da economia. “Os peritos tão que cumprir metas! Terão que diminuir milhões em benefícios e nós sabemos que neste caso vai ter aleijado considerado apto para o trabalho, gente com doenças graves aptos para trabalhar e muitos não terão acesso ao seu benefício. É o aumento da desumanidade”.

Por fim, Gualberto disse que para combater a fraude no INSS, o governo tinha vários instrumentos que desejasse. “Poderia ser decreto, portaria ou orientação administrativa. Mas não é isso de fato! Tratou-se logo de uma alteração da Previdência Pública, do massacre a quem mais precisa do amparo social, principalmente os acometidos por doenças graves e incuráveis”.

Foto: Jadílson Simões

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