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Governo retira de pauta projeto que utilizava fundo judiciário para pagamento da folha

 

O Projeto de Lei que pretendia utilizar 70% dos recursos oriundos de depósitos judiciais e extrajudiciais que ficam guardados num Fundo administrado pelo Tribunal de Justiça foi retirado de pauta na Assembleia Legislativa. Na sessão desta segunda-feira (22) o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), anunciou a retirada do projeto e esclareceu os motivos.

“Houve intervenções de deputados governistas e de oposição, além de manifestações externas, a exemplo da OAB, Amase e do próprio TJ. Diante desse quadro, o governador Jackson Barreto ouviu o seu líder do governo, o presidente da Casa (Luciano Bispo) e outros aliados, e tomou a decisão mais sábia para o momento”, disse Gualberto.

“Com relação a esse projeto, o governo anuncia que está suspenso. Só voltará à pauta de discussão após estudos técnicos a respeito das questões constitucionais e debates com os setores envolvidos”, anunciou o líder. O projeto de lei havia sido lido no plenário na semana passada e já distribuído entre os deputados.

Mesmo com a retirada do projeto de lei, que garantiria recursos para o governo pagar a folha dos servidores públicos estaduais e manter o fundo previdenciário, o deputado Francisco Gualberto reafirmou as dificuldades do Executivo para pagamento da folha salarial. “Todos os grandes municípios brasileiros e boa parte dos Estados estão com essa dificuldade em relação à folha de servidores. Uma pesquisa pessoal mostra que mais de 90% dos Estados só estão conseguindo pagar os salários no dia 10 do mês subsequente, quando recebem uma parcela do FPE”, disse o deputado.

A atitude do governo foi elogiada por deputados da oposição, como Georgeo Passos e Antônio dos Santos, e reafirma a responsabilidade do Poder Executivo com a administração pública. “A intenção era resolver um problema, e não criar outro. Na semana passada eu havia afirmado aos colegas deputados que ficassem tranquilos quanto à tramitação do projeto, pois se houvesse qualquer problema nós iriamos discutir melhor. E foi o que aconteceu”, garantiu Francisco Gualberto.

Por Ascom parlamentar dep. estad. Francisco Gualberto (Gilson Souza)

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