No Dia Nacional do Enfermeiro, a enfermeira, deputada estadual Goretti Reis (PMDB), foi uma das palestrantes do 77ª Semana Nacional Brasileira da Enfermagem, promovida pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben-SE), que completa em 2016, 90 anos. O evento foi realizado na manhã dessa quinta-feira (12), no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), com o tema “Construção Histórica e Política da Enfermagem”. A parlamentar falou sobre “Gestão Política da Enfermagem”, e fez uma retrospectiva da importância do profissional, dentro do contexto da política, com um olhar de inserção na gestão da saúde pública. “Os profissionais enfermeiros têm sido um apoio na administração hospitalar, pública e privada, nas secretarias de estado e município por terem conhecimento do dia a dia e usar a experiência na administração. Eles têm condições de fazer um planejamento que atenda as necessidade, porque sabe onde está o problema e além disso, facilita o relacionamento com a equipe”, observou.
Com o olhar “clínico” de profissional da enfermagem, a deputada classificou o enfermeiro, dentro da estrutura de serviço de saúde, como indispensável. Para ela, não existira um atendimento com resultados sem a presença desse profissional. “Eles cuidam, observam a evolução ou a complicação no quadro do paciente, é o parceiro do médico, sem ele, o atendimento não é completo”, afirmou acrescentando, que 60% dos trabalhadores da Rede de Atenção Básica de Saúde são profissionais da enfermagem.
Parceira
Para a presidente da Aben-SE, Maria Pureza Ramos de Santa Rosa, a deputada Goretti Reis por ser enfermeira, ela se torna uma grande força política para os profissionais, e é também uma grande representação social. “Sempre que temos demandas ela está presente e atuante. Nós ajuda nas tramitações e encaminhamentos dos processos aos poderes. É imprescindível”, reconheceu.
Segundo Pureza, a deputada peemedebista, foi a responsável pela audiência publica ocorrida na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), ocorrida em fevereiro desse ano, que forçou o debate em torno da formação em enfermagem à distância (EaD). “Foi o início e uma luta que já estamos colhendo vitória”, disse referindo-se a aprovação da resolução nº. 8.754 de 11 de maio 2016, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde que regulamenta e controla a qualidade da educação em enfermagem. “Qualquer curso de graduação em enfermagem precisa passar pelo MEC, mas também depende de um parecer do Conselho Nacional da Saúde para aprovar ou reprovar”, concluiu.