Por Ascom Parlamentar
Durante audiência pública com o secretário de Estado da Saúde, Valberto Lima, realizada nessa quinta-feira, 27, a deputada estadual Goretti Reis destacou pontos que precisam de mais atenção da secretaria e cobrou um posicionamento da atual gestão.
“Quando se trata de saúde, não temos que ter lado político. Temos que focar no que é melhor para a sociedade e, juntos, encontrarmos soluções para os problemas. Como também sou enfermeira, realmente sempre serei muito criteriosa com esse setor”, ressaltou a parlamentar.
Goretti tratou principalmente da atenção primária da saúde. “Há muitas falhas ainda na nossa rede primária, o que causa, por exemplo, diagnósticos errados e isso gera um custo maior para o Estado. Então, o meu questionamento é, já que não falta equipe, como podemos melhorar a abordagem dos profissionais à população? É nisso que precisamos nos atentar”, disse.
Enquanto representante feminina no parlamento, uma das preocupações da deputada, que é presidente da Secretaria de Saúde da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais – UNALE, é o Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM). “Os dados apresentados aqui hoje, mostraram que ainda estamos muito aquém do que pode ser alcançado com a estrutura do CAISM. Precisamos de credibilidade e eficiência no serviço público”, pontuou.
Maternidade de Lagarto
Sendo a primeira maternidade pública de Sergipe a ter o parto humanizado, a Maternidade Zacarias Junior, em Lagarto, também obteve prioridade na fala da parlamentar. “Como sou lagartense, logicamente vou sempre enaltecer a nossa instituição. No entanto, é preciso que haja, lá no local, uma intervenção estadual, pois estão havendo muitos fechamentos de plantões, devido à falta de profissionais”.
A parlamentar também informou que, ao invés de construírem novas maternidades, o governo do Estado poderia investir ainda mais nas estruturas já existentes, reduzindo assim, o ônus da secretaria.
Finalizando, a mensagem principal deixada por Goretii Reis foi a da urgência na otimização do serviço. “Com mais controle, gestão e organização; os gastos começam a ser reduzidos e o serviço público de saúde de Sergipe, funcionará com mais eficácia”, afirmou.
