Por Habacuque Villacorte – Rede Alese
A deputada estadual Goretti Reis (PSD) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde dessa segunda-feira (19), para defender que sejam formalizadas parcerias entre o setor público e o privado no sentido de garantir o maior fluxo de pessoas no Mercado Municipal de Lagarto. A parlamentar visitou a feira-livre do município pela manhã e ouviu os apelos dos feirantes. Ela sugeriu que o Governo do Estado promova a implantação de um Instituto de Identificação na parte superior do mercado, para garantir mais movimento àquele espaço.
“Tomamos um café da manhã no Mercado de Lagarto quando eu estive presente para ouvir os apelos dos feirantes, através do seu representante. Também estavam lá o deputado Ibrain Monteiro (PSC) e quatro vereadores do município. A feira de Lagarto tem seu principal dia na segunda-feira e a reclamação dos feirantes é muito grande quanto ao preço cobrado pelo aluguel das bancas”, comentou a deputada.
Goretti Reis falou em “preços absurdos” que estão sendo cobrados no Mercado e lamentou que algumas pessoas tiveram que vender seus bens para comprarem uma banca. “Pelo edital não poderia ter nenhuma banca comercializando produtos em um raio de 200 metros. Nem em calçadas seria permitido, mas não é isso que está acontecendo. Temos em Lagarto hoje várias feiras paralelas dentro da cidade”.
Segundo a deputada antes os feirantes pagavam uma taxa de manutenção das bancas que variava de R$ 15 a R$ 20 e hoje estão pagando R$ 80 por mês. “Tem algumas bancas no Mercado que estão cobrando R$ 260 para as pessoas comercializarem seus produtos. Pagam mais caro lá do que aqui em Aracaju! Tem pessoas trabalhando o dia inteiro para, após pagarem as taxas e todas as despesas, terem um lucro de R$ 20 a R$ 30 por dia!”.
Segundo Goretti, com o aumento de feiras paralelas, diminuiu a procura para adquirir boxes no Mercado. “Temos várias bancas fechadas. Você percebe a discrepância nos dias de feira, entre a parte externa e o interior do Mercado, que está sujo, com várias lâmpadas queimadas e com sangue de animais escorrendo sem higiene, sem dedetização. Na parte superior quase todas as lanchonetes fecharam!”.
A deputada sugeriu que o Poder Público busque parcerias para movimentar a parte superior do Mercado, inclusive vendo a possibilidade de rever a cobrança de valores absurdos pelos espaços. “O movimento muito fraco e nós ouvimos o clamor dos feirantes. Nós lutamos muito por aquele mercado, para conseguir os recursos necessários para a sua revitalização. Nossa proposta junto à SSP é que ali seja instalado um Instituto de Identificação para levar mais pessoas àquele prédio”.
Foto: Jadílson Simões