A deputada estadual Goretti Reis (PMDB) não esconde a expectativa para que seu agrupamento político passe a responder pelo comando da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), sob a presidência de Rosman Pereira, que está de saída do comando da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise). A peemedebista enfatizou que o trabalho vem sendo muito bem-feito na Codise e que será continuado e até ampliado na FHS.
Sobre a passagem de Rosman pela Codise, Goretti destacou que “tem sido um período muito positivo, sobretudo do ponto de vista da gestão pública. Rosman disse a que veio, atuou de forma marcante na política de contenção de despesas, pela eficiência dos serviços e por equilibrar as coisas. Tem o reconhecimento do governador quanto a captação de novas empresas, de novos investimentos para Sergipe, sobretudo uma mais recente, na Colônia 13, em Lagarto”.
Mais adiante Goretti explicou que o trabalho na FHS não será muito diferente. “Rosman chegará lá no próximo mês, tem todo o apoio do grupo e como um bom gestor, também deixará sua marca. Ele possui visão administrativa e estará cercado de profissionais da área que lhe darão todo o suporte necessário para gerir a Fundação”.
A deputada também assegurou que não haverá problema de adaptação do novo presidente da FHS com o atual secretário de Estado da Saúde. “Muito pelo contrário. Acho que haverá um respeito mútuo, onde cada um vai trabalhar dentro do seu espaço, mas a relação com o secretário Almeida Lima tende a ser muito boa. Ambos estarão focados na gestão e vão querer ser eficientes no que farão”.
2017
Sobre os trabalhos na Assembleia Legislativa, Goretti espera que seja um ano mais propositivo, com mais debates e eventos, com mais projetos de autoria dos deputados e que o quadro de parlamentares na Casa se complete. “O Poder Judiciário tem que se manifestar e definir sobre a situação de dois deputados que estão afastados. Precisamos retomar à normalidade das coisas e estabilidade do Poder. Sugiro inclusive que o presidente e deputado Luciano Bispo (PMDB) dê continuidade aquilo que deu muito certo: as sessões itinerantes. Precisamos nos aproximar mais do povo, das pessoas”.
Goretti finalizou aprovando o sistema de emendas parlamentares e lembrou que o mesmo acontece no Congresso Nacional. “Temos que levar em consideração a importância destes recursos para entidades sérias como a AMO, APAE, alguns Hospitais Beneficentes, dentre outros. Elas estão sofrendo sem esses repasses. Não se pode penalizar a todos, generalizar”.
“Que o Tribunal de Contas e o Ministério Público fiscalizem a aplicação destes recursos. Que se firmem convênios com prefeituras e o Estado, para que o dinheiro seja direcionado e devidamente aplicado. Só não podemos abrir mão de direcionar esses recursos para ajudar as entidades. Tendo transparência em tudo, eu não vejo problema algum e sou a favor das emendas parlamentares”.
Da Agência de Notícias Alese
Foto: César de Oliveira