O deputado Gilson Andrade (PTC) utilizou a tribuna no pequeno expediente desta quinta-feira, 29, para falar sobre uma matéria publicada num jornal do último final de semana, na qual aponta que Sergipe é o primeiro estado do Nordeste em caso de sífilis congênita. Ele disse que é lamentável que Sergipe tenha chegado a esse patamar, pois, desde o ano de 2011 que é feito o alerta ao secretário de Estado da Saúde em todas as vezes que esteve na Assembleia Legislativa, que os índices de sífilis congênita em nosso Estado tem se elevado de forma gradativa.
“Em Sergipe são registrados por ano em média 300 casos de sífilis congênita e essa situação demonstra a ineficiência no Sistema Único de Saúde no que se refere à atenção básica e ações prestadas pelos municípios sergipanos, além da falta de comprometimento do Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Saúde, que precisa tomar as medidas necessárias e exigir que os municípios cumpram suas obrigações”, frisou.
“Por causa da ineficiência do nosso SUS no que se refere às ações básicas que deveriam ser disponibilizadas desde o primeiro mês de gestação com a realização do pré-natal, lamentavelmente essas mulheres têm o diagnóstico da doença somente quando dão entrada na maternidade para dar à luz, quando infelizmente os bebês já estão contaminados com a sífilis e tem que passar 10 dias medicados para só depois receberem alta. Com o diagnóstico no primeiro trimestre da gestação é possível impedir a contaminação do feto, e a mãe e seu parceiro contaminados também podem realizar o tratamento adequado impedindo, dessa forma, o número elevado de sífilis congênita registrado no Estado”, explicou.
Fonte: Ascom Parlamentar – Dep. Gilson Andrade (Autimira Menezes)
Foto: Antônio Carlos