Por Luciana Botto- Rede Alese
Representantes da aquicultura, associação dos Engenheiros de Pesca do Estado Sergipe, associação Norte Sergipana de Apicultura, associação dos Pescadores Amadores e o Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal de Sergipe, estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 10, com o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, o deputado estadual Luciano Bispo (MDB), juntamente com o líder do governo, o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode), a fim de discutirem sobre o gerenciamento costeiro do Estado de Sergipe.
Durante a reunião, o professor Jorge Barbosa da UFS, apresentou dados onde informa que o relatório produzido pela empresa que presta assessoria ao Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), restringe várias atividades econômicas. Vale ressaltar que o Prodetur, visa fomentar intervenções públicas no sentido de promover o desenvolvimento da atividade turística, através de prévios processos de planejamento das regiões que possuem potencial econômico gerando de emprego e renda, principalmente para a população local.
“Estamos aqui na Alese para buscar o apoio da Casa, no sentido de viabilizar uma reunião com o governador, para que possamos chegar a um consenso sobre a melhor forma de gerenciar o litoral, privilegiando as entidades produtivas locais e, certamente o turismo”, disse o professor Jorge que acrescentando “o relatório quatro, possui restrições que contrariam a legislação vigente, a exemplo da lei da carcinicultura e o código florestal”.
O professor Jorge, explicou ainda que no relatório apresentado, quando se fala em zoneamento, fala-se apenas na criação de zonas, mas não mapeia.
O deputado Zezinho Sobral entende que se os relatórios finais da consultoria existe falhas, é preciso fazer as correções. Pois esses relatórios vão culminar em projeto de lei, que fala sobre o turismo em Sergipe, criando o zoneamento, preferências, dando a diretriz para o desenvolvimento do turismo no estado. “Desenvolver o turismo, não pode significar restringir a atividade econômica abaixo dos patamares já permitidos pela legislação ambiental”, salientou Zezinho.
Foto: Jadilson Simões