Por Habacuque Villacorte
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã dessa terça-feira (3), para anunciar que vai acionar o Ministério Público Estadual (MPE) para defender a investigação sobre as denúncias relacionadas a supostas “rachadinhas” que vieram a público durante o recesso parlamentar na estrutura da Fundação Renascer.
O parlamentar que mais detalhes sobre a denúncia de que servidores da Fundação estariam cobrando um percentual, que variava de R$ 200 a R$ 400, dos funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços à Renascer pela manutenção de seus empregos. “Vamos fazer uma representação junto ao MPE porque a denúncia foi comprovada e a gente espera que os responsáveis sejam punidos”.
Segundo Georgeo algumas pessoas estavam exigindo dos funcionários das terceirizadas que, todos os meses, devolvessem parte dos salários para determinados servidores. “Houve a comprovação de depósitos na conta do filho de um desses funcionários, algo que eu tenho certeza que ninguém do governo compactua”, disse, lembrando que um servidor chegou a ser exonerado recentemente.
“Queremos saber para onde ia todo esse dinheiro arrecadado, dinheiro que vinha de pessoas que trabalhavam na segurança e em outras atividades. Isso é grave, está comprovado com depósitos em contas e é preciso que se quebre os sigilos dessas pessoas. Queremos a atuação do Deotap e do MPE para que isso não se repita mais na Fundação, que tem a frente Wellington Mangueira, para que se apure esse tipo de denúncia”.
Bombeiros
Por fim, Georgeo pontuou que o Corpo de Bombeiros de Sergipe finalizou um anteprojeto de lei e enviou para a Secretaria de Governo reestruturando suas vagas, o que pode permitir as promoções, para que as pessoas possam alcançar postos maiores com o passar do tempo, mas o quadro de oficiais da administração está, mais uma vez, sendo deixado de lado, sem nenhuma vaga sendo criada em detrimento do quadro de oficiais que vieram da academia. É importante que o governo dialogue logo, porque o Comando dos Bombeiros vendem para os setores da administração que está tudo acordado, mas os oficiais não concordam com essa proposta”.
Foto: Jadílson Simões