logo

Espaço do Servidor

Acesso Rápido

Portal do Servidor

Notícias

Georgeo Passos cobra ação do MPE sobre Fundação Hospitalar de Saúde

Conselheiro Clóvis Barbosa, do Tribunal de Contas, apontou possíveis irregularidades com prejuízos de R$ 63 milhões aos cofres públicos. “É um tema bastante preocupante”, diz Georgeo

Na última quinta-feira, dia 3, o Tribunal de Contas do Estado – TCE – apresentou relatório sobre inspeção técnica realizada na Fundação Hospitalar de Saúde – FHS – entidade responsável por gerir a saúde pública em Sergipe. E o que se descobriu é, no mínimo, preocupante: o conselheiro e relator Clóvis Barbosa apontou possíveis irregularidades que podem ter lesado o erário em mais de R$ 63 milhões.

O relatório foi tema de pronunciamento do deputado estadual Georgeo Passos, PTC. Durante sessão plenária realizada nesta segunda-feira, 07, o parlamentar mostrou apreensão com a descoberta do Tribunal. “É um tema bastante delicado. Quando vemos um voto no TCE com tantos dados importantes, apontado para possíveis desvios, é muito preocupante, precisamos ficar atentos e fiscalizar tais condutas”, comentou.

Segundo o relatório da Corte de Contas, a FHS teria utilizado um esquema com possível conluio com fornecedores e frustração da competitividade em licitações entre os anos de 2010 e 2014 – o que teria resultado em um rombo de mais de R$ 63 milhões. Além disso, o relatório teria apontado mais de R$ 200 milhões em dívida da Fundação.

“Falamos muito sobre saúde este ano e esses apontamentos nos deixa apreensivos, pois a Fundação geri a saúde no Estado. Enquanto deputados, nossa função também é acompanhar e fiscalizar. Mas esperamos que o Ministério Público Estadual também se manifeste e investigue o que aconteceu”, disse Georgeo.

O deputado cobrou ainda explicações da direção da entidade. “Há um requerimento para que o diretor Hans Lobo venha à Assembleia para falar sobre a Fundação. Agora é que ele tem que se manifestar mesmo para dizer o que está acontecendo com os recursos destinados”, argumentou. Georgeo também se mostrou preocupado com os possíveis desdobramentos do caso.

“Ademais, em audiência na Justiça Federal, o MPF pediu para que o contrato entre o Estado e a Fundação não fosse renovado. Vão renovar por mais um ano, mas as cláusulas do pactuado na última assentada são preocupantes. Os servidores não têm garantia de que, se a Fundação for hoje extinta, os vínculos com eles serão mantidos. É lamentável que as coisas tenham chegado a essa situação”, analisou o deputado.
Fonte: Ascom Parlamentar Dep. Georgeo Passos (Daniel Soares)

 

Outras notícias para você

Acompanhe ao vivo

Pular para o conteúdo