Por Assessoria do Parlamentar
O deputado estadual Georgeo Passos, Cidadania, subiu à tribuna da Alese nesta quarta-feira, 23, para tratar sobre a situação de duas classes profissionais do Estado que atuam na área da segurança – a dos agentes socioeducativos da Fundação Renascer e dos guardas de segurança do sistema prisional.
Representantes das categorias estiveram na Assembleia para pedir apoio. Para ambos, o parlamentar destacou a importância dos concursos públicos, principalmente na Fundação Renascer, instituição responsável por aplicar medidas socioeducativas em adolescentes que estão cumprindo pena.
“Infelizmente, o Estado tem preferido a terceirização”, comentou. Como o Governo não sinaliza a realização do concurso público, Georgeo revelou que o resultado dessa política é a grande quantidade de agentes terceirizados em comparação ao quadro de concursados.
“O último concurso público para a Fundação foi realizado em 2006. Com isso, o quadro de pessoal é em sua maioria formado por terceirizados. Os concursados são somente metade. Infelizmente, o Estado prefere insistir na terceirização e no processo seletivo simplificado”, lamentou.
O parlamentar cobrou ainda melhores condições de trabalho para a categoria. No mês passado, uma rebelião no Cenam deixou dois agentes socioeducativos feridos. “É preciso mudar essa realidade e ofertar condições dessas pessoas trabalharem em segurança”, defendeu.
Guardas de Segurança
Georgeo também se mostrou atento a situação dos guardas de segurança do sistema prisional. Na Alese, estiveram presentes os aprovados no último concurso realizado para a área, no ano de 2018. Até o momento, eles esperam a nomeação do Executivo.
“Vamos precisar de pessoas. Temos um presídio em Areia Branca que está sendo finalizado, por exemplo, e que precisa desses profissionais para atuarem lá. É imprescindível que o governador se atente e faça a convocação”, cobrou o deputado.
Todavia, o governador Belivaldo Chagas parece querer tomar o caminho adverso. Nesta terça, ele emitiu um decreto aumentando o efetivo do Batalhão Especial de Segurança Patrimonial (Besp), formado por policiais que já estavam na reserva e que foram convidados a retornar para a ativa.
A intenção é que esse contingente colabore com a segurança dos presídios, medida que foi criticada por Georgeo. “Sabemos que isso é ilegal, uma vez que eles não podem atuar nesses locais, somente os concursados. Por isso, cobramos o quanto antes a convocação dos aprovados para que esses profissionais atuem de maneira correta.