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Georgeo alerta para desemprego e perda da safra do milho em Sergipe

O deputado estadual Georgeo Passos (REDE) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nessa quinta-feira (9), para alertar ao governo do Estado sobre o anúncio de redução de empregos da fábrica da West Coast, empresa que atua no ramo de calçados, no município de Nossa Senhora Aparecida. Outra preocupação do parlamentar é com a perda na produção de milho no Estado que hoje já é de 75% e nos municípios do Alto Sertão a perda já é de 100%.

“Em primeiro lugar quero externar minha preocupação com o anúncio do fechamento do turno da noite na fábrica da West Coast, o que vai representar a perda de 100 postos de trabalho no município de Aparecida. Apelamos ao governo do Estado que, através da secretaria competente, busque uma solução porque quando essas empresas se instalam em Sergipe elas recebem uma série de benefícios e incentivos fiscais”, comentou o deputado.

Georgeo Passos relatou que algumas pessoas estão recebendo o aviso prévio e outras estão apenas esperando o desligamento . “Isso precisa ser revisto, porque empregos estão sendo perdidos e afeta não apenas Aparecida, mas Ribeirópolis, Aleixo e outras cidades da região. Já temos 14 milhões de desempregados no País e é triste ver este percentual aumentar”.

“Não sei como se encontra o mercado calçadista no País, mas nosso temor é que se repita neste caso o mesmo que aconteceu com a Azaléia que deixou mais de 300 desempregados há mais de quatro anos. A gente espera que uma nova fábrica seja instalada, gerando emprego e renda para a comunidade. Já passou da hora de se promover uma reforma tributária neste País e a classe política fica empurrando com a barriga, sufocando ainda mais nossa economia”, completou o parlamentar.

Zezinho Guimarães

Em aparte, o deputado Zezinho Guimarães (MDB) explicou que há uma espécie de retração no mercado mundial de calçados e que acaba sendo natural que empresas brasileiras reduzam suas respectivas produções e promovam reduções de salários e cortes de empregos. “No Rio Grande do Sul, a Dakota demitiu 1,2 mil funcionários e a Piccadilly outras 600. A Beira Rio dispensou mais de três mil pessoas. A expectativa de reação do mercado é a partir de setembro”.

Segundo Zezinho, o momento ruim é uma espécie de “ciclo”. “Nosso mercado continua recessivo e nervoso, do ponto de vista econômico. Estamos às portas de uma eleição e vemos toda essa intranquilidade no Brasil com 14 milhões de desempregados. Isso irradia em todos os setores e o governo está tentando fazer sua parte, levando incentivo às empresas. Infelizmente algumas medidas populistas do passado levaram o País a esta condição”.

“Na próxima semana irei à Franca (SP) para conversar e convidar alguns amigos para que a gente possa reabrir, por exemplo, o Distrito Industrial de Nossa Senhora do Socorro que está repleto de galpões abandonados. Espero que o próximo governo trata esta oportunidade com ênfase, gerando empregos”, completou Zezinho.

Safra do Milho

Com dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Sergipe (FAESE), Georgeo alertou para o prejuízo dos produtores de milho. “Estamos falando da perda de 75% da produção de milho do Estado! É o que chamam de ‘seca verde’ porque as chuvas não foram suficientes esse ano para que o milho tivesse uma produção consolidada. São mais de 3 mil produtores atingidos com essa estiagem e no Alto Sertão o quadro chega a 100% de perda, o que é bastante ruim para os pequenos produtores do Estado, que não sabem o que fazer”.

Maria Mendonça

A deputada Maria Mendonça (PSDB), também em aparte, disse que os dois temas são preocupantes e que a redução na produção do milho afeta diretamente a economia do Estado. “Essa perda terá consequências ainda maiores lá na frente. Isso é resultado do arranjo, do jeitinho e do faz de conta. São inúmeros os empregos gerados com a produção de milho na nossa região! Essa situação da fábrica é outro agravante! É preciso uma união de forças dos governos, é preciso parar e ver que essa situação é gravíssima e requer urgência!”.

 

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

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