Por Assessoria
Na linha do tempo. Esse é o título do livro de poemas escritos pelo deputado estadual Francisco Gualberto e que será lançado na próxima quinta-feira, dia 13/02, no hall da Assembleia Legislativa de Sergipe. O evento acontecerá a partir das 18 horas e os convidados serão recepcionados com coquetel e música do artista sergipano Giló. “Este livro trata de temas variados. Do romantismo com a simplicidade interiorana, que retrata a personalidade do autor, mas também trata de questões sociais e políticas, utilizando a poesia como ferramenta para me expressar a respeito dessas dimensões da vida”, adianta Gualberto.
Os poemas publicados em Na linha do tempo fazem parte de uma coletânea de textos originalmente publicados em 1977 (Poemas inocentes), 1983 (Liberdade), 1987 (Dimensões) e 1992 (A burguesia mata a poesia). Destes quatro livros, o jornalista Gilson Sousa selecionou os poemas mais expressivos, e que apresentam nítida afinidade com os dias atuais. Seja na visão social do poeta, como também na sua veia filosófica e no seu cotidiano romântico mergulhado em saudades.
“Para as pessoas que conhecem apenas o seu lado de lutador incansável pelos direitos dos trabalhadores, extremamente ocupado com tarefas políticas, pode parecer estranho ver Gualberto lançando um novo livro. Essa estranheza se esvai rapidamente quando lembramos que ele também é um músico, um escritor e poeta antenado com as mais sutis manifestações da vida humana”, escreveu o prefaciador José Fernandes de Lima, ex-reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e ex-secretário de Estado da Educação. Segundo ele, o livro “revela o posicionamento de um autor que quer deixar para as futuras gerações um legado de trabalho e de luta”.
“Escrever poemas é sua maneira de filosofar e registrar suas posições políticas para um espectro mais amplo da população. É uma atitude de quem está sempre atento aos movimentos da comunidade e registra os aspectos sutis do comportamento humano, prospecta a subjetividade das coisas simples e dos gestos mais corriqueiros”, continuou José Fernandes de Lima.
Satisfeito com o resultado do livro, que tem capa e ilustrações do artista visual e escritor Antônio das Cruz, o autor Francisco Gualberto adianta que a festa de lançamento do dia 13 será um grande encontro da música com a poesia. “Da sensibilidade humana que inclusive deve nortear nossas ações políticas. Eu sou um seguidor assumido de Che Guevara em muitas das suas poesias. E nunca esqueço sua frase célebre: endurecer é preciso, perder a ternura jamais”, disse. “A poesia é um instrumento que pode levar o homem e a mulher à sensibilidade, e a sensibilidade leva à ternura. E é nos momentos mais difíceis de nossas vidas que precisamos da ternura, sob pena de a brutalidade natural do homem animal se impor sobre as nossas ações”, ensina o poeta.