No dia 8 de janeiro de 1840, a primeira câmera fotográfica chegava ao Brasil. Em razão desta data, nesta quarta-feira, 8, é celebrado o Dia do Fotógrafo. A história tem divergências, mas conta que uma semana depois o francês Louis Comte fez as primeiras demonstrações da chamada daguerreotipia no país, o primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao público.

A imagem era formada sobre uma placa de cobre revestida de prata, polida e sensibilizada com vapores de iodo. Depois de exposta na câmera escura, a imagem era revelada com vapores de mercúrio e fixada com uma solução salina.

Este processo, junto com o seu resultado, chamou a atenção do então príncipe Pedro de Alcântara, futuro imperador do Brasil, Dom Pedro II. O monarca é tido como o primeiro fotógrafo brasileiro, tendo adquirido seu primeiro equipamento fotográfico em março de 1840.

Dom Pedro II foi ainda o autor da primeira ‘selfie’, ou autorretrato, feita no país. Por volta de 1860, ele posou em frente à sua câmera e a acionou utilizando um cordão, devidamente amarrado ao dispositivo e que passava por sua roupa.

Esta arte de combinar luz, ângulo, profundidade e enquadramento registra momentos históricos e cotidianos, fazendo não só a diversão ser relembrada posteriormente, como também fatos importantes serem conservados em detalhes para a memória de uma sociedade.

Na Assembleia Legislativa de Sergipe, dois profissionais da fotografia garantem este feito. O dia a dia das decisões em prol da população sergipana é eternizado pelos repórteres fotográficos Jadilson Simões e Joel Luiz, garantindo que as informações cheguem aos sergipanos com a qualidade de detalhes necessária à democracia.

O jornalismo utiliza as imagens para expor os fatos desde o século XIX. Em 1855, Roger Fenton, fotógrafo oficial do Museu Britânico fotografou os acontecimentos da Guerra da Crimeia. A partir de então, os repórteres passaram a contar com estas lentes para acrescentar informações à história contada.

Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese