Com a proposta de retomar o debate sobre as ações do Governo na área da saúde, a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) recebe o lançamento do “Fórum Sergipano em Defesa do SUS e Contra a Privatização da Saúde”, nesta quarta-feira (18) no Plenário da Casa. O evento é coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Sergipe (SINTUFS).
A audiência pública de lançamento é organizado pela deputada estadual Ana Lúcia (PT/SE), que garantiu o espaço do plenário para a realização do evento. “O SUS é o maior programa de saúde pública do mundo e não pode ser prejudicado. Temos que debater a saúde do povo constantemente”, sinaliza Ana Lúcia.
Para José Atamário Cordeiro, filiado ao Sintufs, a Assembleia Legislativa é o local ideal para o lançamento do Fórum. “A Alese é um espaço amplo por ter várias formas de pensar e representa o poder legislativo no Estado. Com esse evento, temos a possibilidade de construir uma proposta que possa sensibilizar o Governo”, explica.
Nomes como o do procurador do Núcleo da Saúde do Ministério Público Federal (MPF/SE) Ramiro Rockenbach está confirmado para o lançamento do Fórum sergipano.
O Fórum é composto por 19 entidades representativas das mais diversas áreas da saúde. A proposta, como afirma José Atamário, servidor do Hospital Universitário, é discutir as políticas que o Governo Federal está implementando e atingem diretamente os servidores da saúde e também as ações do governo local. “O Fórum é uma figura política com entidades e sociedade vamos vamos discutir as questões de saúde, fiscalizar as ações do Governo de Sergipe e dialogar com todos os níveis para garantir acesso amplo à saúde”, confirma José Atamário.
Panorama da saúde em 2018
De acordo com a análise da deputada estadual Ana Lúcia (PT/SE), o Sistema Único de Saúde ainda não foi implementado totalmente e com os últimos cortes orçamentários do Governo Federal, a população sofrerá ainda mais. “Por conta da PEC 95 que congelou os gastos públicos em saúde por 20 anos, a população já começa a sofrer. E já para 2018 as áreas da saúde, da educação e das ações sociais terão redução de gastos”, lamenta.
No âmbito estadual, a parlamentar também garante que, mesmo com um novo volume de recursos, o próprio Estado apenas não cobre todos os custos da saúde. “O maior volume de recursos do SUS é do governo federal, sendo assim, temos que alertar sobre o corte de recursos que virá para o Estado”, admite.
Da Agência de Notícias Alese