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Feirantes de Itabaiana apoiam manifestação de marchantes do Estado

Manifestantes apoiam reabertura de matadouros no Estado

Centenas de feirantes, comerciantes de feiras livres  de alguns municípios do Estado de Sergipe lotaram  o plenário da Casa Legislativa de Sergipe na manhã desta terça-feira, dia 12, para apoiar luta de marchantes que batalham pela continuidade de seus trabalhos, e pelo não fechamento dos matadouros em Sergipe. A sessão especial foi mobilizada pelo deputado Estadual, Georgeo Passos, da REDE.

Uma pendência de Licença de Operação Ambiental fornecida pela Adema ainda está em tramitação para resolver o fechamento do Matadouro do município de Itabaiana. De acordo com o representante dos marchantes do Município de Itabaiana, Otacílio Gois, licenciamentos estão sendo providenciados, mas há outros matadouros sendo fechados e a demora no licenciamento é causa de problemas na sobrevivência dos marchantes e de freio nas vendas de carnes, proibidas de serem vendidas na feira livre.  “Precisamos reabrir o matadouro de Itabaiana urgentemente, e que a gente possa tirar o sofrimento desse pessoal que já sofre há quatro meses.  A maioria está parado e sem ter condições de vida, já passando necessidades mesmo”, explicou Otacílio enfatizando que há necessidade da reabertura de outros matadouros para atender a todo o Estados. “Para abastecer o mercado, e boiadeiros e marchantes terem como sobreviver, sugiro que sejam reabertos os matadouros dos  municípios de Frei Paulo, Ribeirópolis, Canindé e Lagarto”, frisou. 

Feirantes

Para o feirante, Ademilson Tavares, que trabalha como comerciante na feira livre do município de Itabaiana, a feira é a potencia do comércio local. “A feira livre não vai sobreviver apenas da venda de frutas  e verduras, e sem a venda de carnes as feiras vão acabar. Se não tiver a venda de carnes, peixes e frango como vive uma feira? Então viemos aqui somar a essa luta dos marchantes da cidade de Itabaiana, que tem uma das maiores feiras e o comércio do Estado “, indagou, bastante preocupado, o feirante.

 

Por, Stephanie Macêdo – Rede Alese

Fotos: Arquivo Alese

 

 

 

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