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Entrevista: Grupo trabalha com homens agressores denunciados por mulheres

Grupo Viver Melhor, criado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, em parceria com a Faculdade Estácio Fase, realiza um especial trabalho que consiste em acolher homens, que são atores de violência doméstica. João Paulo Feitosa, coordenador do Viver Melhor, concedeu entrevista na manhã de hoje, 26, na Tv Alese, e falou sobre objetivo do projeto.

Procedimento

Segundo explicou o professor mestre, João Paulo Feitosa, coordenador do Grupo Viver Melhor, os agressores são acolhidos pelo grupo Viver Melhor da faculdade Estácio de Sá, por meio de encaminhamento do Tribunal de Justiça.

O objetivo prevenir a violência contra a mulher e reabilitar, no âmbito psicossocial, homens autores de violência contra mulheres, proporcionando a reestruturação de crenças disfuncionais a respeito dos papéis sociais de atores com quem se relaciona, desenvolvendo competências relacionais e incentivando sua integração positiva com a comunidade”.

O projeto Viver Melhor é constituído pelos Supervisores de Estágio em Psicologia, por alunos de Graduação em Psicologia da Faculdade Estácio de Sergipe e pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe.  Na verdade, grupo consiste em acolher homens com cultura de violência doméstica. Grupo vai orientá-los e trabalhá-los, para prevenir futura violência(reincidência) contra a mulher. Que possam disseminar cultura não violenta, para que eles respeitem a igualdade de gênero”, salienta o coordenador do grupo.

Perfil

Externou ainda que o perfil dos agressores é sistemático, e que se apresentam em várias camadas da sociedade. Há pessoas graduadas, e que não tem escolaridade. São homens que trabalham e sem trabalho. É um perfil disperso. Casos ocorrem em qualquer público, entre homens mais novos e idosos, sem critérios”, enfatizou.

Sobre o pensamento de que ato ocorre por culpa das mulheres, que vestiu uma roupa “inadequada”, por exemplo, explicou ainda que esse estigma de acusar e apontar comportamento da mulher decorre do fenômeno de uma sociedade patriarcalista. “O problema é cultural. Essas questões são discutidas no grupo, para que a gente possa passar esse entendimento entre os assistidos, que tenham a compreensão de que as mulheres têm seus direitos”, concluiu.

Por Agência de Notícias Alese

Fotos: Jadilson Simões

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