O Brasil conta com formas distintas de eleger os representantes para os cargos legislativos. Isto porque existem o que representam o povo e os que representam os estados, formando o Congresso Nacional em suas duas casas.

O Senado representa os estados e, desta forma, elegem a mesma quantidade pessoas, ou seja, três senadores para cada unidade federativa. Já a Câmara dos Deputados tem um número proporcional de eleitos em relação à população, com o mínimo de oito e o máximo de 70 representantes.

Os senadores são escolhidos pelo voto majoritário, o que significa que entram para ocupar uma cadeira os candidatos mais votados em cada estado em turno único. É assim também que ocorre com a eleição de presidentes, governadores e prefeitos, mas estes precisam alcançar a maioria absoluta dos votos válidos (50% mais um) e pode ir ao segundo turno, dependendo da quantidade de eleitores. O segundo turno é realizado para prefeito quando o primeiro colocado não obtém a maioria absoluta e a cidade tem pelo menos 200 mil eleitores. Quando a população de eleitorado é menor que 200 mil, a cidade elege como prefeito aquele que tem mais votos já no primeiro turno.

Já os deputados federais são eleitos pelo sistema eleitoral proporcional de lista aberta. Assim, o número de votos para se eleger é condicionado pela relação entre o número de eleitores e o de cadeiras que o estado tem na Câmara.

O mínimo de votos necessário para eleger um deputado, chamado de quociente eleitoral, é obtido pela divisão do total dos votos válidos pelo número de cadeiras do estado na Câmara. Cada eleitor vota no nome de candidato ou partido, mas ganham os que alcançam esse quociente, havendo transferência de votos para que se elejam os mais votados do partido ou coligação.

É da mesma forma que ocorre a eleição para deputados estadual. Sergipe pode eleger oito deputados federais e 24 deputados estaduais a cada quatro anos.

Foto: Agência Brasil