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Dia Internacional da Mulher é comemorado na Alese

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmemte em 8 de março, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), realizou durante o Grande Expediente na manhã desta quinta-feira, no plenário Pedro Barreto de Andrade, palestras com a pesquisadora e jornalista Cláudia Santiago com a temática “Retrospectiva Histórica- Avanços das Lutas das Mulheres” e Valdilene Cruz Martins, advogada e membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE abordando a temática “Família, Violência Doméstica e Lei Maria da Penha”. A iniciativa, aprovada por unanimidade pelo parlamento é das deputadas estaduais Goretti Reis (MDB) e Ana Lúcia (PT).

A Mesa Diretora foi presidida pela procuradora da Procuradoria da Assembleia Legislativa Legislativa de Sergipe, a deputada Goretti Reis, empossada nesta manhã. A procuradoria foi criada em 22 de fevereiro deste ano e implantada hoje (08), visa promover a participação e a defesa dos direitos das mulheres, sendo as respectivas competências e regras de funcionamento estabelecidas na forma desta Resolução no estado. Tendo como adjunta a deputada estadual Ana Lúcia. Participaram da mesa o presidente da Casa, o deputado estadual Luciano Bispo (MDB); representando o governador do Estado, Conceição Vieira, a superintendente executiva da Casa Civil; a secretaria adjunta da Secretaria  de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos de Sergipe, Roseli Andrade e as palestrantes, Cláudia Santiago e Valdilene Cruz Martins.

 

Cláudia Santiago

Cláudia Santiago

De acordo com a pesquisadora, que fez um breve relato sobre as conquistas das mulheres nas últimas décadas, a mulher atual não é a mesma mulher da década de 90. Segundo Cláudia, os tempos mudaram através de lutas, greves, protestos, desobediências, militância política, entre tantas outras coisas e acrescentou “Nós mulheres conquistamos o direito de votar e ser votada, o direito de trabalhar, bem como escolher onde se trabalhar e qual roupa usar, entre tantas outras coisas, nós mulheres somos ótimas em tudo que fazemos”, ressaltou

 

No que diz respeito a violência contra a mulher, Cláudia disse que em Sergipe é um dos lugares onde mais há violência estruturante. Outro fato abordado foi com relação aos estupros, no que tange ao aborto da mulher que sofreu a violência. “A  mulher é obrigada a ter o filho com aquele que a violentou. E se por algum acaso a mulher não quiser, ela passa a ser a criminosa. É desumano”, explicou a pesquisadora.

 

No cenário brasileiro em 2018, Cláudia avalia que não é ruim do ponto de vista da teoria. E o que se precisa,   segundo a sua ótica, é o comprometimento com o bem estar, com a felicidade, com o cuidado entre homens e mulheres, é denunciar e trabalhar para que a violência contra a mulher seja extinta, bem como igualdade de salários,  políticas públicas para que  as mulheres possam se desenvolver intelectual e profissionalmente.

 

Valdilene Martins

Valdilene Martins

Defendendo a temática Família, Violência Doméstica e Lei Maria da Penha, Valdilene ressaltou que as mulheres não são ameaças aos homens, e sim parceiros e que o Dia Internacional da Mulher é sinônimo de algo errado. “Nós não queremos inversão de soberania. Nós queremos igualdade de direitos”, disse acrescentando ” Nós mulheres, pagamos metade da conta e nada mais justo que metade da mesa seja ocupada por nós”.

 

 

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

 

 

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