Criada para marcar o fim do Império e o início da República no Brasil, a bandeira brasileira é um importante símbolo nacional. A data foi criada após quatro dias da data da celebração da Proclamação da República – em 19 de novembro de novembro de 1889. O símbolo se junta ao Hino e o Selo Nacional como referência e representatividade brasileira.
A versão, que conhecemos hoje, com as cores verde e amarela, só começou a ser usada em 1822. Antes disso, as cores de Portugal eram utilizadas: branca e vermelha.- Elas faziam parte da bandeira Imperial, a primeira da história brasileira em verde e amarelo tinha presentes os ramos de café e tabaco e a coroa imperial, que mostrava que o país estava sob o comando de Dom Pedro I.
Cores e História da Bandeira Brasileira
Origem e significado
Retângulo verde, losango amarelo, círculo azul com constelações e a faixa branca com a frase “Ordem e Progresso”. Essa composição é inconfundível para os brasileiros. A Bandeira Nacional, em cores e formas, carrega uma história cheia de simbolismo. Sua origem remete à Bandeira do Império, desenhada pelo francês Jean Baptista Debret. O verde, o amarelo, o azul e o branco representavam as cores das famílias reais dos ancestrais do Imperador Dom Pedro I.
A atual flâmula foi projetada pelo filósofo e matemático brasileiro Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. É o emblema que marcou a passagem do sistema de governo, da Monarquia para a República, tanto que foi instituída pelo Decreto nº 4, em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República.
Desde aquela data, é um dos principais símbolos de representação do Brasil. As cores passaram a representar o verde da flora brasileira, o amarelo da riqueza mineral do país, o azul dos rios e do céu, e o branco da paz, que deve reger a nação. A legenda “Ordem e Progresso” é inspirada no lema positivista: “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”.
As constelações que figuram no Pavilhão Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Originalmente, a esfera celeste continha 21 estrelas, que representavam os 20 estados à época e o Município Neutro, a capital do Brasil – unidade administrativa que mais tarde foi substituída pelo Distrito Federal.
Uma lei, em 1992, estabeleceu que deve ocorrer a atualização do Pavilhão Nacional sempre que ocorrer a criação ou extinção de estados no Brasil. Atualmente, ao todo, são 27 estrelas que representam as unidades federativas do país. Devido ao valor que a flâmula tem para a nação, em 1º de setembro de 1971, foi sancionada a lei que detalha a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, dentre eles, a Bandeira Nacional.
Lei
A Lei Federal de nº 8.421, de 11 de maio de 1992, dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, as estrelas que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.
Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese