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Deputados divergem sobre exploração da carcinicultura no Baixo São Francisco

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

O deputado estadual Iran Barbosa (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde dessa segunda-feira (2), questionou a exploração da carcinicultura na região do Baixo São Francisco. O petista citou uma audiência pública promovida pela manhã, no município de Propriá, pela 9ª Vara da Justiça Federal, com a participação do Ibama, Adema, Ministério Público Federal e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), além das pessoas que sobrevivem dessa prática.

FOTO: JADILSON SIMÕES

Deputado estadual Iran Barbosa

Iran defende que os órgãos fiscalizadores “deem um freio” na exploração de camarão em todo o Estado e que só não quem não quer esse controle são aqueles que se beneficiam deste tipo de atividade. O petista também ressaltou que se trata de uma região bastante carente, cheia de bolsões de pobreza. “Não podemos permitir que os grandes grupos empresariais, vindos de fora, com o discurso de modernização e de empregabilidade, ocupem espaços de comunidades tradicionais”.

O deputado apresentou dois vídeos com militantes da causa e confessou que, em conversa com o Secretário de Agricultura, se mostrou surpreso com a liberação de determinadas atividades na região, mas que para o pequeno produtor há uma série de empecilhos e dificuldades. “Precisamos tomar cuidado porque queremos que a atividade de carcinicultura possa ajudar sim no desenvolvimento, mas não podemos entrar a exploração dessa forma”.

Zezinho Sobral

Por sua vez, o líder do governo na Alese, deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), também abordou o tema e disse que Iran Barbosa tem razão quando se preocupa com o assunto e a região. Ele reconheceu que tem algumas dúvidas também, mas enfatizou que a exploração vem sendo feita em perímetros irrigados já utilizados, em áreas já existentes, sem que se avance para outras áreas.

FOTO: JADILSON SIMÕES

Deputado estadual Zezinho Sobral

“Estive com o diretor e técnicos da Adema fazendo o licenciamento e eu defendi que o Estado dê essa assessoria aquelas pessoas, para que todos tivessem acesso às licenças. Essas pessoas não vêm para fazer a exploração, diretamente, mas para comercializar. Ali há a necessidade de uma fábrica de gelo e de um entreposto. São empreendedores quer estão buscando a construção desses equipamentos devido a necessidade com o desenvolvimento da região”, respondeu o governista.

Por fim, Zezinho Sobral divergiu de Iran Barbosa explicando que conhece a região e que os empreendedores são todos de lá. “São moradores e parceleiros da região. As empresas que vêm de fora trazem os insumos. Vejo resultados bastante efetivos para o meio ambiente e eu não acredito que a Adema tenha licenciado viveiros em área de mangue. Também achei muito positiva a participação da UFS neta discussão, questionando o relatório”.

Fotos: Jadílson Simões

 

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