Por Wênia Bandeira
As medidas estabelecidas pelo novo decreto do Governo do Estado começam a valer nesta quarta-feira, 17, em todos os municípios sergipanos. Foi instaurado o toque de recolher em entre quarta e domingo, 21 das 20h às 5h, além de fechamento das praias no sábado, 20, e domingo.
Foi ainda suspenso o ponto facultativo do aniversário de Aracaju, de quarta-feira. O feriado municipal da capital havia sido colocado como ponto facultativo em todo o estado. Os servidores públicos estaduais irão trabalhar em home office.
Foto: Jadilson Simões
O deputado Zezinho Sobral (Podemos) falou que hoje a gente está com as redes pública e privada de saúde no seu limite, alguns hospitais privados, inclusive, já fecharam as portas de atendimento. Mas ele declarou que o mais importante do toque de recolher é o que cada um fará.
“Cada um, pela sua consciência, sairá de casa somente se for necessário e, se for preciso sair, usar máscara, usar álcool em gel, lavar as mãos, ao retornar fazer a higienização para proteger a sua família, quem você ama. Todos nós temos hoje amigos, conhecidos, entes que são vítimas da Covid, e a gente não pode permitir que essa pandemia avance. Precisamos defender emprego, economia, liberdade, mas o primeiro de todos é a vida. O patrimônio e a liberdade virão como consequência, não há liberdade para quem foi a óbito, não há patrimônio de quem morreu porque ninguém leva nada desta vida”, afirmou.
Foto: Jadilson Simões
O deputado Georgeo Passos (Cidadania) lembrou que mais uma vez é preciso pedir a toda a população para cumprir as regras, usar máscara e fazer o distanciamento. Mas ele salientou que as pessoas precisam de ajuda para seguir estas regras.
“O que me chama atenção nos decretos é que o governador quer exigir da população, fecha determinados setores, mas em contrapartida não faz nenhum auxílio para essas pessoas que estão paradas. Se o governador entende que é importante reduzir a circulação de pessoas, fechar determinadas atividades, o governador tem obrigação também de fazer algo para ajudar essas pessoas e não apenas exigir sem fazer nada em contrapartida”, falou.
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