Por Habacuque Villacorte – Rede Alese
O deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania) usou suas redes sociais para alertar seus amigos e seguidores de que algum “golpista” teria copiado seu perfil nas redes sociais e estaria se passando por ele para solicitar doações de dinheiro através de aplicativos. O parlamentar vai denunciar o golpe nesta terça-feira (21), na Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos em Aracaju, para que o caso seja investigado e os autores devidamente responsabilizados.
A prática de golpe por aplicativos tem se tornado comum no Brasil, sobretudo, em tempos de pandemia, onde as pessoas ficam submetidas ao isolamento social necessário para impedir o contágio do novo coronavírus (COVID-19). No caso do deputado Samuel Carvalho, ele explica que os golpistas não chegaram a “clonar” seu número telefônico, mas tiveram o cuidado de copiar suas imagens e frases em suas redes sociais para tentarem simular um apelo sem que levantassem qualquer desconfiança.
“Entraram em contatos com amigos meus pedindo dinheiro, com um número daqui de Sergipe. Pegaram a foto do meu perfil, a frase que tenho lá e começaram a mandar mensagens para a as pessoas. Já recebi os ‘prints’ de pelo menos seis amigos que foram procurados e desconfiaram. Havia um pedido de favor, onde eu alegava que minha conta havia excedido o limite de transferência e precisava fazer um pagamento”, explicou o deputado.
Samuel Carvalho confirmou que vai procurar a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos em Aracaju, nesta terça-feira. “Isso não pode ficar impune! Estes criminosos ficam se passando por outras, aplicando golpes através das redes sociais. Vivemos tempos difíceis, com as pessoas assustadas e fragilizadas. Há também muita gente generosa por aí e esses bandidos querem se aproveitar. Vou denunciar e pedir a investigação dos órgãos responsáveis”.
Por fim, Samuel explicou que não foi o primeiro deputado a ser vítima de um “golpe por aplicativos”. Segundo ele, algo recente ocorreu com Kitty Lima (Cidadania). “Tem mais ou menos um mês. Ligaram para mim, se passaram por assessores de Kitty e pedindo seis números que eu receberia no celular para confirmar uma reunião. Como Kitty sempre fala com a gente e como ela não tinha comentado nada, eu desconfiei. Eles queriam sim era clonar números se passando por Kitty Lima”.
