Por Assessoria do Parlamentar
Nesta terça-feira, 01, o Deputado Estadual Rodrigo Valadares protocolou um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), propondo a proibição do ensino da “linguagem neutra” em escolas particulares e públicas de Sergipe, assim como em repartições públicas do Estado.
O Deputado já vinha tratando do assunto em suas redes sociais na última semana, onde declarou ser totalmente contra, pois, para ele, a língua portuguesa tradicional é a que deve ser prevalecida.
“Protocolamos hoje nosso Projeto de Lei que, se aprovado, vai garantir a utilização do Português tradicional em nossas escolas, editais e repartições públicas. Esse PL também proíbe a utilização e ensino da ‘linguagem neutra’ em escolas públicas e particulares do estado de Sergipe”.
A linguagem neutra determina que os finais de palavras com “o” ou “a” devem ser trocadas pelas letras “e”, inserindo o “i” quando necessário. Como exemplo simples, a frase “todos são amigos dele”, ficaria “todes são amigues dile”.
Os vários ativistas de Direitos Humanos e por membros da população LGBTI+ que defendem a novidade, acreditam que utilizando as palavras neutras diminuirá a discriminação de gênero entre homens e mulheres, além de incluir pessoas que se identificam como agênero ou não-binário.
Para Rodrigo Valadares, a nova linguagem, se inserida nas escolas, servirá para confundir a cabeça dos alunos e prejudicar a língua portuguesa culta.
“É esta aberração que estão começando a implantar em escolas, em materiais didáticos, ensinando crianças já na alfabetização a utilização da linguagem neutra…Infelizmente, a escola está se rendendo ao politicamente correto, a essa nova esquerda nojenta, que vem para destruir os valores familiares e confundir a cabeça dos nossos jovens. O que nós queremos é garantir a sanidade na nossa língua portuguesa, para que seja utilizada da maneira tradicional, conforme os últimos tratados”, declarou.
Finalizando, o Deputado reafirmou que o projeto de lei protocolado visa “proteger os nossos valores, a nossa tradição e a nossa língua”.