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Deputado e médico pneumologista, Dr. Vanderbal Marinho faz alerta sobre riscos da doença em meio à pandemia da Covid-19

Por Assessoria do Parlamentar 

Conforme explica o deputado e médico, Dr. Vanderbal Marinho, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose tem como objetivo conscientizar  sobre a doença considerada um grande problema de saúde pública.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e em risco de desenvolver a doença. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhões de mortes por ano no mundo de acordo com o Ministério da Saúde.

 “A tuberculose é uma doença infecto contagiosa, portanto infecciosa e transmissível, afeta prioritariamente o trato respiratório. A transmissão é de pessoa a pessoa, o doente expeli ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outras pessoas ou a transmissão ocorre também através de objetos contaminados”, explica.

TUBERCULOSE EM TEMPO DE COVID-19

Segundo o deputado, muitos pacientes não serão diagnosticados nem tratados, pois o acesso à rede de saúde, aos medicamentos e a consulta inicial com os sintomas serão dificultados, portanto nesse período espera-se um acréscimo do número de casos.

“A vigilância e os cuidados devem ser redobrados e a busca ativa dos pacientes deve ser priorizada, caso o paciente não seja diagnosticado e tratado a tempo, a taxa de mortalidade é considerada alta”, alerta o médico.

O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.

Cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. Alguns fatores contribuem para a disseminação da doença, tais como a pobreza e má distribuição de renda, a AIDS, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional.

Sinais e sintomas mais frequentes:

– tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
– cansaço excessivo e prostração;
– febre baixa geralmente no período da tarde;
– suor noturno;
– falta de apetite;
– emagrecimento acentuado;
– rouquidão.

Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas. A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.

Prevenção e tratamento:

A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.

Foto: Joel Luiz

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