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Deputada Goretti Reis reúne autoridades para discutir a não realização do curso de Enfermagem EaD

 

O Conselho Federal e Regional de Enfermagem, Associação Brasileira de Enfermagem (Abem-SE), representantes de universidades privadas e pública, Ministério Público Estadual, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SE), Conselhos de Classe Instituições, profissionais e estudantes atenderam ao chamado da deputada estadual Goretti Reis (DEM), na manhã de hoje, 19, na Assembleia Legislativa, para a primeira Audiência Pública da legislatura de 2016, para debaterem e formular um documento que vai ser encaminhado ao Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), se mostrando, totalmente, contrários a proposta da legislação que propõe a graduação de enfermeiros e técnicos de enfermagem na modalidade de Ensino à Distância (EaD).

Como enfermeira de formação, a parlamentar, enfatizou a importância de discutir a formação do profissional enfermeiro e manifestou repúdio a forma de conduta com o qual o Estado vem tratando o assunto. “Vivemos num país democrático, e por isso queremos ouvir todas as opiniões em relação a esse tipo de ensino.”, acrescentou observando que a luta também é dela.

 

Para Goretti a preocupação está na formação de um enfermeiro que necessita de formação diferenciada, já que lida diretamente com a vida e não pode ser aprendido via internet, é necessário um contexto diferenciado de humanização. “ Esse profissional não terá condição de lidar com as situações do dia a dia e não terá capacidade de decidir e agir no momento especifico de cada situação”, ressaltou.

 

A Conselheira do Conselho Federal de Enfermagem Dorisdaia Carvalho Humerez abriu o debate com a palestra apresentando números das condições dos cursos de Enfermagem à distância em Sergipe e comparou com os cursos presenciais. “A enfermagem é o quinto maior curso na área da saúde. São 75 mil vagas ociosas no ensino presencial, porque  precisamos de EaD se temos vagas no ensino presencial? Inclusive nas instituições públicas. O sistema Cofin Coren diz não ao EaD, porque não atende as normas do Ministério da Saúde. A posição é extremamente contrária, os cursos presenciais estão sendo subutilizados. Queremos qualidade e a garantia de que a população seja atendida da melhor forma possível, com menos erros.

 

A parlamentar foi elogiada pelos participantes, entre elas a presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Maria Cláudia Tavares de Mattos: “Goretti alia as duas janelas na sua atuação parlamentar, ser parlamentar representante da sociedade sergipana e ser uma parlamentar oriunda da enfermagem, e foi extremamente solícita em nos atender para a realização dessa  Audiência Pública. “Tenho quase 29 anos de profissão e como docente da enfermagem, não consigo entender como é que um aluno pode aprender as reações do paciente de forma on-line. Elas são únicas, é de cada um e, é preciso humanização na assistência. Definitivamente eu não acredito nos benefícios de um curso assim”, declarou.

 

Quem também reconheceu o importante apoio da deputada Goretti Reis foi a vice- presidente do Conselho Federal de Enfermagem,  Irene Ferreira, “ficamos extremamente felizes com a adesão da atuante parlamentar que por ser da área da saúde, entende a nossa preocupação com esse tipo de formação”, observou acrescentando que a o Cofen fica muito mais forte com a participação da deputada que sempre foi uma grande colaboradora”, concluiu.

 

Definições

 

A realização de uma Audiência Pública gera um relatório que será enviado ao Conselho Federal de Enfermagem que anexado a outros documentos serão encaminhados ao Ministério da Saúde. “Esperamos sensibilizar o MEC e as autoridades para que revejam essa posição relacionada ao EaD”, finalizou Goretti Reis.

Por Glice Rosa –  Ascom Parlamentar

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