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Crise na hemodiálise: Maria apela por contribuição de prefeitos

Por Assessoria Parlamentar

Estudos mostram que cerca de 30% dos pacientes internados em UTIs em consequência de infecção pela Covid-19, precisavam de hemodiálise. Muitos deles, por conta da instabilidade do quadro e por não suportarem o acúmulo de líquido no organismo, necessitam fazer diálise contínua. “O que chama a atenção é o fato de 85% desse serviço ser prestado por clínicas particulares a pacientes do Sistema Único de Saúde, cuja tabela está defasada desde 2017”, contou a deputada Maria Mendonça (PSDB).

Ela é autora de três Moções endereçadas aos prefeitos das regiões do Agreste, Médio e Alto Sertão sergipano apelando para que eles ajudem na aquisição e entrega de insumos ao Centro de Nefrologia de Itabaiana, que atende aos pacientes que precisam de hemodiálise. “Sem ajuda, essa unidade de saúde pode fechar as portas por falta de condição de continuar prestando a devida assistência em virtude das perdas financeiras decorrentes da defasagem na tabela SUS”, disse.

Maria explicou que em conversa com o nefrologista José Roberto Nogueira Lima, ouviu os relatos sobre a dificuldade de se manter no mercado por não ter como pagar aos fornecedores de medicamentos e equipamentos, bem como aos profissionais que atendem esses pacientes. “É uma situação bem complexa, sobretudo, porque as unidades de saúde atendem hoje com base num preço de 2017”, disse.

A deputada explicou que além do aumento no valor dos insumos nos anos subsequentes, a situação se agravou ainda mais com a pandemia, onde houve uma relevante alta nos preços. “Se não houver uma reparação e somação de forças, os pacientes renais crônicos que dependem da hemodiálise serão ainda mais prejudicados”, afirmou Maria, ressaltando que a pandemia e o aumento do dólar fizeram com que muitos insumos médicos se tornassem mais caros.

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